Idosa | Fotografia: Unsplash, Danie Franco
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Esta é a fruta inesperada que pode ajudar a prevenir o Alzheimer

Setembro é o mês da Doença de Alzheimer e há um fruto que pode ajudar a proteger o cérebro.

Setembro é assinalado como o Mês Mundial da Doença de Alzheimer, uma iniciativa global que pretende aumentar a consciencialização sobre esta doença neurodegenerativa e combater o estigma que ainda lhe está associado. No dia 21 de setembro celebra-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, uma data dedicada a promover o diagnóstico precoce, o acesso a tratamento e a partilha de estratégias que ajudem a manter a saúde cerebral ao longo do tempo.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Segundo a Associação Alzheimer Portugal, as demências são atualmente a 7.ª causa de morte entre todas as doenças e uma das principais causas de incapacidade e dependência da população mais idosa em todo o mundo. Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 200.000 pessoas com demência, número que, segundo a Alzheimer Europe, pode aumentar para 350.000 até 2050.

Tendo em conta estes números, e sabendo-se hoje que é possível prevenir ou atrasar cerca de 40% dos casos de demência, segundo estudos internacionais citados pela Alzheimer Portugal, torna-se essencial adotar estilos de vida saudáveis que incluam atividade física, estimulação cognitiva e uma alimentação equilibrada.

Não é novidade que o consumo regular de fruta é fundamental para a saúde em geral. Cada fruto tem os seus benefícios específicos: alguns são ricos em fibras, outros em antioxidantes ou vitaminas essenciais. Mas há uma fruta em particular que se destaca pelo seu potencial protetor contra doenças neurodegenerativas: as tâmaras.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a fruta desempenha um papel crucial na prevenção de doenças crónicas, mas as tâmaras reúnem características que vão mais longe. São ricas em compostos anti-inflamatórios capazes de reduzir infeções cerebrais e melhorar o funcionamento do sistema nervoso. Este efeito traduz-se numa melhor memória, maior capacidade cognitiva e numa ação de combate contra os radicais livres, que estão associados ao desenvolvimento de doenças como Alzheimer e Parkinson.

Além disso, as tâmaras são constituídas por cerca de 80% de açúcares naturais, sendo uma fonte de energia saudável e uma alternativa aos açúcares refinados. Contêm ainda fibras, proteínas, potássio, que ajuda a regular a pressão arterial e o ritmo cardíaco, e minerais como magnésio, selénio e zinco. A sua elevada concentração de antioxidantes, como flavonoides e carotenoides, contribui para reforçar o sistema imunitário e retardar o envelhecimento celular.

Consumidas com moderação, podem ser facilmente incluídas no dia a dia, seja em batidos, saladas ou sobremesas. Mais do que um fruto doce, a tâmara pode ser vista como um aliado inesperado na proteção da saúde cerebral.

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