Amaru
Gourmet

Amaru, o Peru chegou a Lisboa

Sabemos que o tamanho não importa. E, em poucos metros quadrados, no novo hot spot lisboeta, o melhor do Peru está à mesa e ao copo.

Este grupo de amigos e sócios, prova que a ordem pode ser invertida. Não houve uma vontade cega de abrir um espaço peruano. Primeiro houve vontade de trabalharem juntos. Depois encontraram um espaço numa zona "quente" da capital e só depois começaram a planear o que queriam para aquele espaço.

O Peru, foi o lugar onde todos já estiveram algumas vezes. Inspirados pela street food deste país e pelo evidente espaço para Lisboa receber um peruano, a aposta, rapidamente, ficou clara.

À conVERSA com Manel Bonneville, um dos sócios, o empresário diz-nos: "que a base do Amaru é servir comida que combine com bons copos e a partilha é o mote. Para nós, era também fundamental trabalhar com ingredientes frescos e, para este tipo de cozinha, com muitos peixes e legumes, encontramos o melhor todos os dias, quer no mercado mesmo à mão, quer nos hipermercados."

Num pequeno espaço na Rua de São Paulo, o Amaru não passa despercebido. É a decoração industrial e com detalhes pensados cuidadosamente como a iluminação e até as mesas de cimento que o tornam tão convidativo. Até a ausência de cores faz sentido, pois é preciso deixar que os pratos sobressaiam. .

Começamos com o Picoteo que é uma entrada de milho oco, tiras de milho e banana frita que se mergulham num molho. Achamos que estamos perto do céu, mas ainda estamos só a começar.

Os Ceviches são todos maravilhosos e fica difícil de eleger o favorito. Todos os sabores são perfeitamente combinados que nos fazem querer, literalmente, rapar o prato. Alerta aos vegetarianos, há um especialmente dedicado para vocês.

A espetada de frango é uma pequena delícia no tamanho certo.

Mas o manjar dos deuses fica mesmo no El Cochinito. Uma sandwich de cachaço de porco assado. Não há palavras que a descrevam por isso só mesmo experimentando. Lembramos aqui que a partilha é o mote, dividam porque há muitos pratos a partilhar antes e depois.

Entre cocktails, vinhos, cerveja, o que melhor achares que combina não há prato que desiluda.

Como nenhuma refeição termina bem sem dar uma colherada num doce, prepara-te para guardar espaço porque entre a mousse com suspiros e o donut peruano a escolha não é fácil.

Entre pratos, fui espreitar a cozinha que tem janela aberta para a sala. Queria dar os parabéns ao Chef. Perguntei-lhe sobre a cozinha peruana, o porquê desta escolha para ele.

Confidenciou-me que para muitos cozinheiros é considerada a mais criativa do mundo, pela riqueza, pelas cores, pelas influências espanholas, chinesas e criôlas. Estar aqui no centro da cidade com este tipo de comida é uma oportunidade de mostrar os nosssos pratos a várias nacionalidades.

Nada foi deixado ao acaso e porque se quer garantir qualidade em tudo o que se serve o apoio e experiência da The Good Collective foi fundamental.

Mas o Amaru não é só um restaurante. É um bar. É um espaço de rua, com algumas mesas de esplanada e uns bancos de balcão que nos fazem querer ir ficando por ali.

Para os mais curiosos como eu, o nome Amaru é inspirado em Tupac Amaru, o último imperador peruano, querido por todo o povo e que andava sempre de chapéu. A sua última frase, antes de ser morto, ficou para sempre na história do país: NO ME RENDIRÉ. 

Amaru - Peruvian Street Lab
Rua de São Paulo nº. 204

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