Com mais de 100 anos, o Cartier Tank ainda é um bom investimento?

Yves Saint Laurent, Catherine Deneuve e até a Princesa Diana tinham um. Perguntámos a uma especialista em luxo se ainda justifica investir neste ícone.

Desenhado por Louis Cartier, em 1917, o relógio Cartier Tank segue as linhas das máquinas de guerra que dão, precisamente, o nome a este modelo clássico. Tornou-se num ícone de elegância ao longo de mais de um século ainda que com uma estética a lembrar os robustos veículos blindados que entraram em ação durante a Primeira Guerra Mundial.

A história que se conta é que se tornou num verdadeiro ícone no instante em que Rudolph Valentino o usou em “Son of the Sheik”. A partir desse momento, começou a ser visto no pulso de outras estrelas de Hollywood como Gary Cooper, Cary Grant ou Clark Gable. E seguiram-se personalidades mediáticas como Frank Sinatra ou Jacqueline Kennedy Onassis.

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Em 1920 era um produto de nicho, com muito poucos manufaturados, mas com o tempo tornou-se um clássico, e é reinventado em modelos que procuram conquistar novos consumidores. De uma homenagem à maquinaria de guerra a símbolo de elegância e sofisticação, tanto para homens como para mulheres, a Versa questiona: continua a ser um bom investimento?

“Em geral a marca Cartier é um bom investimento. Em relação aos relógios, há distinções que têm quer se fazer. Há relógios que são investimentos e há outros que o são menos. Se for um Tank entrada de gama, há muitos à venda, até em sites de segunda mão, para além dos novos à venda nas lojas. Mas a Cartier é uma marca de híper confiança e, portanto, extremamente valorizada e que todos os anos, sem exceção, aumenta os preços, o que quer dizer que até qualquer produto em segunda mão é valorizado” começa por explicar Mónica Seabra-Mendes especialista em gestão de luxo.

E acrescenta: “Há um mercado de segunda mão que hoje é muito dinâmico, até porque há muita escassez em termos de mercado em primeira mão, portanto continua a fazer sentido comprar produtos de marcas boas, porque é sempre um bom investimento. E depois, há determinados modelos que já não se fazem e, portanto, passam a ser vintage, os modelos que já não existem já têm outro tipo de valor”.

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