Madrid: 5 bares para recuperar a energia depois de uma manhã no Rastro

Depois de uma manhã de Rastro, nada melhor do que aproveitar para “beber unas cañas y comer unas tapas”. A visita ao Rastro não está completa sem o aperitivo domingueiro.

Nas ruas do Rastro, encontramos muitos bares emblemáticos e bastante concorridos. Semana após semana, seja a que hora for entrar num desses bares num domingo de Rastro implica encontrar um mar de gente, pois se há coisa que não pode falhar é o aperitivo domingueiro.  Se tentarmos entrar num desses bares a partir do meio-dia e meia, o mais provável é acabarmos por desistir. Foi precisamente por isso que fui descobrindo outros bares um pouco mais afastados do Rastro, a não mais de dez minutos a pé.

As opções são muitas, mas numa crónica não cabe uma descrição exaustiva de todas as alternativas, por isso, escolhi cinco bares – dois típicos e  outros três um pouco mais afastados, mas que, com o tempo se tornaram os nossos favoritos, até porque se consegue lugar sentado, o que pessoalmente me agrada bastante. Quem sabe não nos encontramos por lá num qualquer domingo de Rastro.

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  • A minha primeira escolha é o Bar Cruz (também conhecido como La Casa de las Navajas), cuja especialidade são navajas a la plancha (navalhas grelhadas), servidas com azeite, alho e salsa. A sua localização torna-o bastante concorrido (Plaza de Cascorro), sendo difícil conseguir entrar num domingo de Rastro, mas podemos sempre voltar num outro dia da semana para provar esta especialidade. 

  • Bastante mais abaixo, na Plaza del Campillo, situa-se a minha segunda escolha, o Bar Skinazo, cervejas bem frescas e tapas variadas de comida típica madrilena a preços bastante acessíveis. Apesar de também estar bastante cheio, é mais fácil entrar e pedir umas bebidas e umas tapas num domingo de Rastro. Nos restantes dias da semana, tem uma esplanada bastante agradável. Uma coisa que me fascina nos madrilenos, é o facto de não se importarem de esperar numa fila para entrar no lugar que decidiram e querem ir. Como lisboeta em Madrid, depois de uma manhã a deambular pelas ruas do Rastro, prefiro andar um pouco a pé (não mais de dez minutos) e tomar o aperitivo domingueiro num bar ligeiramente mais tranquilo. Bem, na realidade, os domingos são dias bastantes concorridos e animados em toda a zona de Madrid Centro. 

  • Descendo a Calle de Embajadores, quase a chegar ao Mercado de San Fernando, encontramos El Jardín del Guaje, um bar com tapas e comida asturiana e do País Basco, que descobri por acaso e que me surpreendeu não só pela qualidade das tapas e do tipo de oferta de comida saudável que tem, mas também pela simpatia e pelo tipo de música que normalmente está a tocar.

  • Quando a opção é beber um vermute, escolho La Siempre Llena, um posto/adega em pleno Mercado de San Fernando, com uma oferta de muita qualidade de vinhos e vermute de Madrid. Normalmente, a bebida vem acompanhada com uma tapa com um queijo também da região de Madrid. Dada a diversidade de postos com comida de várias partes do mundo, para além da típica espanhola, depois do vermute, almoçar no Mercado de San Fernando é uma excelente opção. Não convém ir muito tarde porque a partir das 13:30 começa a encher e não se encontra facilmente mesa.

  • A minha quinta escolha para o aperitivo domingueiro é El Lugarcito del Doce, um bar recentemente aberto na Calle Santa Isabel, com uma oferta de tapas saudáveis diversificada. Um sítio muito agradável, com uma decoração acolhedora e original, onde podemos beber uma bebida acompanhada de uma tapa, sendo a oferta diferenciada e varia bastante de semana para semana. É também um sítio bom para almoçar ou comer uma saborosa sobremesa caseira.

  • Madrid é uma cidade com muita oferta para beber uma bebida e “tapear”. Por vezes, em lugares inesperados, encontramos novos sítios que entram facilmente para a lista de favoritos. O que mais me encanta nesta cidade é a enorme diversidade de bares, sejam os típicos e mais antigos, sejam os mais modernos e mais voltados para os turistas. Todos eles, convivem de forma harmoniosa, porque há gente para todos. Diria que quase todos têm uma banda sonora comum: o barulho de pessoas bem-dispostas, a conversar alto e a desfrutar do fim de semana.

    Mais para ver em @lisboeta.em.madrid

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