O segredo para uma vida longa com saúde pode estar na alimentação. Comer com o objetivo de aumentar a longevidade não é uma ciência exata, escreve o New York Times, mas os investigadores podem procurar associações entre os hábitos alimentares das pessoas e a sua saúde a longo-prazo.
Consumir mais proteína pode mesmo ser o segredo para viver mais tempo, segundo os estudos mais recentes, que apontam que essa escolha alimentar pode mantermo-nos mais fortes e saudáveis até mais tarde na vida. Mas a fonte de obtenção dessa proteína pode ser decisiva: “As fontes vegetais, como as leguminosas, os frutos secos e os cereais integrais, parecem ser especialmente benéficas, ao passo que as proteínas provenientes da carne vermelha e da carne transformada têm sido associadas a vidas mais curtas”, refere Lars Fadnes, professor de saúde pública global na Universidade de Bergen, na Noruega.
Aumentar o consumo de polifenóis, que se encontram em frutas, legumes, cereais integrais e outros vegetais, segundo alguns estudos, podem contribuir para um envelhecimento saudável. “O café, por exemplo, é uma das principais fontes de polifenóis. O consumo de três a cinco chávenas por dia tem sido associado a riscos reduzidos de diabetes tipo 2, doenças cardíacas, alguns tipos de cancro, doença de Parkinson, declínio cognitivo e morte prematura.”
O azeite, abacate e vegetais de folha verde escura também são alimentos ricos em polifenóis, contribuindo para uma maior longevidade e melhor saúde cerebral.
O que se deve evitar é o consumo de ultraprocessados. O consumo deste tipo de alimentos, refere o artigo, está associado cada vez mais a doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, demência e uma menor longevidade.