Estamos sempre em busca das melhores soluções para nos mantermos jovens, diga-se de boa saúde, e durante longos anos. Essa missão pode passar por uma rotina de skincare com boas apostas ao nível do antienvelhecimento ou por uma alimentação com ingredientes chave, mas a ciência parece ter outras propostas.
Um estudo desenvolvido por investigadores britânicos e publicado no ScienceDirect demonstrou que um dos principais responsáveis pelo envelhecimento é a percentagem de massa muscular, que com a idade tende a diminuir devido à atrofia e perda de fibras musculares.
A perda de massa muscular – que é mais acentuada a partir dos 75 anos –, pode ter várias consequência no dia a dia, entre elas aumento do risco de queda, perda de independência, depressão/isolamento social e aumento do risco de doenças crónicas.
Mas, afinal, o que nos diz o estudo sobre como travar a perda de massa muscular? A prática de exercício físico mostrou ser uma das melhores formas de minimizar a perda de massa muscular e de prevenir a perda do número de Unidades Motoras (UM, formadas por um único neurónio motor e todas as fibras musculares que ele inerva), assim como de fibras musculares, uma vez que os treinos podem ajudar a melhorar a capacidade de preservação do número de fibras musculares.
Contudo, atenção: o exercício não basta, é preciso fazer exercícios focados na manutenção de massa e qualidade muscular adequadas. Para isso, o que um outro estudo da Universidade McMaster, em Toronto, desta vez publicado na The Physiological Society, sugere são exercícios de força, mesmo com cargas mais leves, por serem a melhor estratégia para compensar perdas musculares e, ao mesmo tempo, promover a absorção de glicose pelo músculo e reduzir o risco de doenças, como a diabetes tipo 2.