No Sete Concept, cada cabelo e cada cliente são sempre únicos. Criado por Hiago Correa e Isabela Almeida, o salão nasce dessa visão e da vontade de oferecer uma experiência de beleza que não existia em Portugal: um espaço onde a técnica, o tempo e a atenção dada a quem se senta na cadeira fazem parte da identidade e assinatura da marca.
Inspirado na exigência e sofisticação do mercado brasileiro nesta área, mas reinterpretado para esta Lisboa contemporânea, o Sete Concept transforma o cuidado capilar numa experiência de luxo personalizada.
Inaugurado em março deste ano a poucos passos da Avenida da Liberdade, posiciona-se ao lado de grandes nomes do luxo mundial, de hotéis cinco estrelas e de restaurantes conceituados. E tudo foi pensado para refletir exclusividade e elegância e ajustado a um perfil de cliente exigente. Até em detalhes como os têxteis do salão da histórica marca portuguesa Torres Novas ou nos guardanapos bordados onde se posa uma água ou um café.
Em entrevista à VERSA, Hiago Correa (profissional brasileiro com mais de 10 anos de experiência e formação em institutos de referência), e Isabela Almeida (gestora e cofundadora do projeto), explicam este conceito criado para redefinir a ideia de beleza.
O que faz do Sete Concept um conceito diferenciador em Lisboa?
Hiago Correa: O Sete Concept nasce da vontade de oferecer algo que ainda não existia no mercado português: um salão onde o atendimento é realmente pensado para a cliente, com tempo, técnica e atenção ao detalhe. Mais do que um espaço bonito, o que nos distingue é a forma como observamos e escutamos. Não acreditamos em fórmulas prontas. Cada cabelo, cada rotina, cada mulher exige uma resposta própria.
No Sete, a personalização não é um extra, é o ponto de partida. Trabalhamos para que cada cliente sinta que foi compreendida, acompanhada e orientada com clareza. Não só durante o serviço, mas também fora dele. O nosso compromisso vai para além da cadeira: é um trabalho contínuo, exigente, mas absolutamente necessário para entregar um resultado com assinatura e coerência.
Essa forma de entender a cliente é também o verdadeiro luxo atual?
Hiago Correa: Sim. E não é apenas uma questão de sensibilidade, é uma questão de posicionamento. Sabemos que não existe cabelo bonito sem escuta, nem resultado duradouro sem intenção. Acreditamos que o verdadeiro luxo hoje é feito à medida: exige tempo, presença e domínio técnico. Cada cabelo traz uma textura, um tom de pele, um ritmo de vida. É com base nisso que desenhamos o que vamos propor.
Temos uma equipa que alia uma componente artística com uma consciência estética muito apurada, e isso muda tudo. Porque não estamos só a cuidar da imagem: estamos a traduzir identidade em forma, cor e textura. E quando isso acontece, o cabelo deixa de ser um detalhe. Passa a ser extensão da pessoa.
O que traz da experiência no Brasil para o mercado português?
Hiago Correa: O Brasil tem uma exigência cultural muito própria no que toca à beleza. É um mercado onde se valoriza o detalhe, o acabamento, a durabilidade e, sobretudo, o vínculo com o profissional.
Cresci nesse ambiente. E foi com essa base que cheguei a Portugal: com uma noção clara de excelência técnica, de cuidado contínuo e de entrega real.
Trouxe o lado técnico, mas também o lado relacional. A ideia de que o cabeleireiro não é alguém que executa: é alguém que acompanha, orienta e evolui com a cliente. É essa combinação entre precisão técnica e relação de confiança que tento cultivar aqui, diariamente.
Há algum tratamento, algum produto que apenas se encontre aqui?
Hiago Correa: Sim, e não apenas pela exclusividade, mas pela curadoria. Trabalhamos com marcas e protocolos que não estão amplamente disponíveis no mercado português, precisamente porque procuramos o que tem real impacto no cabelo, e não apenas visibilidade comercial.
Destacamos a System Professional, com resultados impressionantes em saúde capilar. É altamente tecnológica, precisa, ajustadas a cada cabelo. Também temos uma parceria com a Sisley, tanto na parte de cuidados capilares como na maquilhagem que eleva a experiência de beleza para outro nível.
Nada do que aplicamos é genérico. Cada ritual é desenhado para aquela cliente, naquele momento.
Como grandes tendências para os próximos tempos, o que nos pode revelar?
Hiago Correa: O caminho é cada vez mais natural, mas com sofisticação. Vemos tons quentes, iluminados com subtileza, que respeitam o tom natural da cliente e que exigem menos manutenção. Há uma procura por cortes com movimento, com leveza, mas que tenham estrutura e técnica por trás.
As clientes procuram resultados que durem, que não peçam esforço constante. E acima de tudo, que reflitam quem elas são, e não apenas o que está “na moda”. O nosso papel é ler esses sinais e propor algo que esteja à frente, sem ser passageiro. Que tenha força estética, mas também coerência com a pessoa que o usa.
E planos para o futuro em Portugal?
Isabela Almeida: O Sete nasceu com visão de futuro. Não como projeto de expansão acelerada, mas com a certeza de que vamos crescer porque o nosso padrão de exigência assim o exige.
Vamos aumentar a equipa, ampliar serviços, aprofundar parcerias. Não há dúvidas sobre isso. O que nos move não é a escala, é a excelência. E a consequência natural da excelência é o crescimento.
Queremos ser, e vamos ser, a principal referência de cabeleireiro em Portugal. Pela forma como tratamos o cabelo, mas também pela forma como cuidamos de quem se senta na nossa cadeira. Com seriedade, consistência e bom gosto.
