Balenciaga x Adidas
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Balenciaga e um desfile que tem tanto de kinky como de sombrio

A Balenciaga sabe como chamar atenção e provou-o uma vez mais durante este fim de semana no seu mais recente desfile, em Nova Iorque.

“Temos de desencadear emoções,” contou Demna Gvasalia à Vogue norte-americana, nos bastidores deste desfile. "Vivemos num mundo aterrador, e penso que a moda é um reflexo disso... Penso que era bastante urgente, um desfile bastante urgente.” Se para Demna, atual diretor criativo da Balenciaga, era urgente criar este desfile, para nós, meros comuns mortais, que não tivemos acesso à primeira fila, era ainda mais urgente ver um desfile desta magnitude.

No templo do capitalismo desenfreado e dos homens brancos, para os mais perdidos estamos a falar da Bolsa de Valores de Nova Iorque, a Balenciaga montou uma passerelle que abriu ao som de um techno sombrio e um longo trench coat preto, a cor que predominou. O lado kinky deste desfile ficou entregue ao fato de latex que todos os modelos tinham vestidos, apenas conseguíamos ver os olhos e a boca, tudo o resto estava tapado.

A par de todo este lado soturno, e ao som de uma versão em piano da música New York, New York, originalmente de Frank Sinatra, a Balenciaga apresentou a colaboração com a Adidas. Apesar de as imagens estarem a percorrer as redes sociais, esta colaboração não nos apresenta nada de novo, é apenas uma continuação do lado mais desportivo que o designer tem vindo a mostrar no decorrer da sua carreira.  

“O tipo de desafio mais importante para qualquer tipo de criação é fazer um produto que seja desejável, criar desejo. É isso que a moda deve fazer,” concluiu Demna Gvasalia. E o desejo foi criado. É caso pra dizer, long live Demna!

 

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