7 de outubro de 2002, no antigo Estádio José Alvalade, ao minuto 34 do Sporting-Moreirense, Cristiano Ronaldo marca o primeiro golo como jogador sénior e, daí à vida de luxo, foi um penálti.
As dificuldades que Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro, de 37 anos, viveu na infância são conhecidas em diversas entrevistas. Não só em declarações dadas pelo jogador como pela mãe do mesmo, Dolores Aveiro, ou a “mãe coragem”, como ficou apelidada depois de muitos obstáculos vencidos na vida. A matriarca da família nunca escondeu o duro caminho que percorreram, desde contarem tostões para comer, até se debaterem com o alcoolismo de um pai que acabou por morrer precocemente.
E ainda que a mãe de CR7 tenha sido a principal impulsionadora da carreira do filho, pelas oportunidades que criou no início de carreira, foi o talento e a dedicação do craque que o levaram, em poucos instantes, a uma vida repleta de (merecidos) luxos.
Com mais do que 520 mil euros por semana, – valor apenas em campo, ao qual se soma outros tantos euros de campanhas e patrocínios fora de jogo – Cristiano Ronaldo tem uma coleção de carros de luxo a perder de vista, dos Bugattis aos Ferraris, joias que tais, iates e mansões, sem contar com a roupa de marca: Gucci, Versace, Balmain, Christian Dior, Nike, entre muitas outras.
O estilo de vida mudou e não foi pouco. A nós, que não temos talento para tanto golo, resta-nos sonhar através das imagens desse longínquo mundo banhado a (bolas d') ouro.