Sílvia Rizzo Gala 30 anos TVI
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Mais do que elegância, há looks na Gala TVI que trazem uma mensagem

Passaram 30 anos desde o nascimento da TVI e muito mudou desde então, até a forma de vestir. A sustentabilidade é agora uma preocupação para quem pisa a passadeira vermelha.

A gala que decorreu este domingo, dia 10, ficou marcada pela elegância das figuras conhecidas e pelas marcas nacionais e internacionais que as vestiram para o dress code da noite, black tie. E houve também espaço para looks que falam em nome da sustentabilidade. Na passadeira vermelha da Aula Magna caminharam vários exemplos de uma aposta em moda mais sustentável. 

A atriz Ana Brito e Cunha foi exemplo disso, já que levou uma saia costurada por ela mesma, à semelhança das peças que já produz no projeto pessoal Bambolina.  

 

Já a atriz Sílvia Rizzo optou pela reciclagem de peças.  

“Isto era um vestido de uma personagem e com a ajuda da Joana Iria, que é a nossa querida e maravilhosa figurinista, aproveitámos esta saia. Era suposto vir também com mais uma peça de outra personagem, com lantejoulas, mas optei por uma coisa mais simples porque acho que isto já tem muita informação”, explicou a atriz à Versa. 

Sílvia Rizzo revela que tem apostado cada vez mais na reciclagem de roupa, “não só por uma questão de economizar, mas também por preocupação com os recursos naturais”. E apesar de achar este um passo “muito importante”, ao qual cada vez mais pessoas deviam aderir, Sílvia Rizzo frisa que há lugar para tudo na passadeira vermelha. 

“Claro que compreendo as pessoas que usam criadores, também acho interessante e importante para poder mostrar o trabalho deles, assim como mostrar como reutilizar o mais possível”, refere ainda.  

Novo, mas consciente 

Ao contrário de Sílvia Rizzo, que aproveitou tudo o que tinha no guarda-roupa, da saia e camisa aos acessórios, Lili Caneças elegeu o novo vestido da coleção primavera/verão 2023 da marca Stella McCartney não só pela cor tendência, mostarda, mas pela forma como a designer cria. 

"Escolhi Stella McCartney por ser e preservar a sustentabilidade, porque tudo o que ela faz é com tecidos orgânicos. Sendo a indústria da moda a mais poluidora do mundo, acho que todos nós, figuras públicas, devemos ter esse cuidado”, nota.  

De notar que a designer internacional foi condecorada no início do mês de fevereiro deste ano pelo agora rei Carlos III com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico, pelo trabalho desenvolvido no mundo da moda e pela luta permanente pela sustentabilidade.

Seja com Stella McCartney ou a reciclar e reutilizar roupas, na opinião de Lili Caneças “se todos nos preocupássemos um bocadinho, talvez os nossos netos vivessem num mundo melhor”.  

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