Grace Kelly deixou-nos há 40 anos, depois de um trágico acidente de viação, mas parece ressurgir nas feições da neta Camille Gottlieb, a filha mais nova da princesa Stephanie do Mónaco.
As parecenças entre ambas são notórias. Se por um lado partilham semelhanças físicas e até o gosto pela moda, também há um certo espírito rebelde que as une.
Ainda assim, a Princesa Grace do Mónaco, umas das musas de Alfred Hitchcock e das maiores estrelas do cinema clássico - que trocou o seu estatuto de realeza dos palcos para realeza da vida real, quando casou com Rainier III - era conhecida pela sua delicadeza e respeitada pelo papel que ocupava na sociedade, sem sair do protocolo ou do salto. Já a sua neta Camille é conhecida por ser um pouco menos disciplinada do que a avó, sendo criticada pela sua “rebeldia”.
Verdade seja dita, Camille tem muitos mais olhos em cima do que a avó, já que há uma atenção mediática no digital que no tempo de Grace Kelly não existia. Um novo mundo de dedos apontados, que reprova o facto de Camille publicar imagens a fumar, a divertir-se, e em conteúdo mais ou menos sugestivos que em pouco ou nada divergem do que outros jovens da sua idade publicam. A neta não faz como manda o figurino, é certo, mas também não tem direito a qualquer título, já que ao contrário dos irmãos, é uma criança nascida fora do casamento, logo está excluída da linha de sucessão. O pai de Camille é Jean Raymond Gottlieb, o antigo segurança do Palácio do Mónaco.
Com apenas 24 anos, Camille Gottlieb até que suporta bem o escrutínio de que é alvo, bem como constantes comparações à avó. Aliás, a jovem tem vindo a dedicar-se ao trabalho social de associações como Be Safe Monaco e Fight Aids Monaco, não se deixando levar (pelo menos, na totalidade) por meras questões fúteis que podiam ter advir das regalias que tem – já para não falar da fortuna da família avaliada em milhões de euros.