Diamante Hope
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É a joia mais cara do mundo, mas nenhum supersticioso a usaria

Histórias macabras e tragédias perseguem a joia mais cara do mundo. Ainda assim, queríamos este diamante no nosso pescoço?

Hope é o diamante cujo nome até pode indicar esperança, mas isso é algo que esta peça de joalharia não nos traz, certamente. Já que apenas trouxe infortúnio a todos que a tinham em posse.

Segundo o historiador Richard Kurin, a peça com 45 quilates e em tons de azul foi adquirida em 1666 pelo comerciante de joias francês Jean-Baptiste Tavernier, que levou a compra para Paris, chegando ao rei Sol, Luís XIV, um reinado que se pautou por momentos menos felizes. Depois de muitos e longos anos perdida, a joia passou por comerciantes que viram-se envoltos em misérias e acabou por ser vendida ao Rei George IV, que morreu afogado em dívidas e com a joia em sua posse.

Reza a lenda que o diamante era amaldiçoado por não estar na sua terra de origem, a Índia, onde tinha sido descoberto. Tragédia, assassinato, rapto e insanidade estavam ligadas a quem possuía esta pedra preciosa. Uma força maligna tinha amaldiçoado a pedra, diziam os supersticiosos, e atingia todos os que a detinham com desgraças.

Os historiadores contam que este conto da "maldição azul" foi inventado pelo joalheiro francês Pierre Cartier, em 1910, ao qual acrescentou um ponto, para embelezar a história da pedra e culpar os colonialistas pela desgraça do mundo.

Para os mais extravagantes, é difícil tirar os olhos desta obra de joalharia, aliás, até 2010, não se sabia bem o que tinha a gema desta joia, já que era de um azul tão raro. Hoje em dia, já se conhece a explicação do azul misterioso, mas não se confirma a maldição.

A ser ou não verdade, eu não queria este diamante avaliado em quase 332 milhões de euros, nem que o Museu de História Natural, nos Estados Unidos - onde se encontra a peça exposta - me oferecesse.

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