Talvez nem todos se lembrem, porque mais facilmente a associamos à sua faceta de comunicadora e apresentadora de televisão, mas a paixão de Catarina Furtado pela indústria do calçado levou a apresentadora há uns anos a aventurar-se num negócio próprio, uma loja precisamente de sapatos, em Lisboa.
“Tive uma sapataria talvez há uns 20 anos e desenhei sapatos”, recorda em conversa com a Versa. A marca chamava-se Shoete, que resulta da junção da palavra inglesa shoe (sapato, em português) e da própria palavra francesa shoete, que significa “uau”.
Catarina Furtado ainda guarda algum do calçado desenhado por si, assim como as boas memórias das idas às fábricas de calçado. “Nem é não ter jeito para o negócio. Mas não é o que me chama. O que me chama é a área social”, explica-nos sobre o fim do projeto.
Agora volta a viver essa paixão de sempre pelo universo dos sapatos, num contexto diferente. Ao lado do bailarino Marcelino Sambé, protagoniza a última edição da revista Portuguese Soul, publicada pela APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos), que foi apresentada na ModaLisboa.
E o que é que calçou Catarina Furtado para completar o vestido da autoria de Filipe Carriço? “Uma marca portuguesa, claro”, diz-nos. Mais precisamente, uns sapatos de salto alto da marca Samelli, que acompanha a apresentadora há vários anos, em momentos pessoais e profissionais.
Qual o calçado de eleição de Catarina Furtado?
Sabemos que a qualidade do calçado português – que tem vindo a ser destacado há mais de 10 anos pela revista Portuguese Soul – é inquestionável, dentro e fora de portas. E Catarina Furtado tem as suas preferências e até segredos para partilhar.
“Gosto muito de saltos altos. Estou em saltos altos como se estivesse de pantufas. Como era bailarina clássica, a altura é ótima. E como não tenho muito tempo para fazer exercício físico, embora faça pilates três vezes por semana, o salto alto faz com que os músculos estejam sempre a trabalhar”, refere.
Uma dica de Catarina Furtado, neste caso para manter a boa forma, mas, conta-nos, há uma ocasião em que prescinde dos saltos altos: para dar palestras semanalmente em escolas, nas quais prefere ténis, claro, de marcas portuguesas.