Há 30 anos James Dyson apresentava no mercado um sistema revolucionário: o vacuum, que introduziu nos aspiradores premium para a casa, com a mais alta tecnologia, fazendo com que ter um Dyson nas mãos se tornasse algo desejável. O isolamento do som é, desde então, o foco da Dyson, que hoje estende a outro tipo de produto.
Com a técnica e o conhecimento da marca, a Dyson, referência no setor de eletrodomésticos e tecnologia, passou a apostar em auscultadores. Depois dos Dyson Zone, com purificação do ar e cancelamento de ruído, acaba de lançar uma novidade revolucionária: os Dyson OnTrac, novos auscultadores com o melhor cancelamento de som nesta categoria de equipamento.
A tecnologia de som, a forma ergonómica e o design são o foco da novidade, conjunto conseguido num só equipamento diferenciador, que enche a Dyson de orgulho.
"Somos uma equipa de designers e temos a noção do que é divertido e do que as pessoas podem gostar. De como fazer algo com uma aparência executiva, algo arrojado e divertido. A forma como as cores e os materiais combinam acho que é corajoso. E há uma grande variedade de cores, por isso temos muito stock, porque não sabemos quais vão ser as mais populares”, diz Jake Dyson, engenheiro-chefe da marca, na entrevista durante a apresentação da novidade em Londres, na qual a VERSA marcou presença.
É difícil descrever os novos auscultadores numa só palavra, mas é possível deixar uma ideia de como vai mudar as nossas vidas e marcar uma geração.
“O que realmente importa é a música e o telefone, o facto de podermos ter a melhor qualidade de som quando temos os auscultadores na nossa cabeça. Esse o nosso objetivo”, refere Jake Dyson.
Os novos auscultadores da Dyson são inspirados nos “belos e antigos hi-fis, com todo o alumínio maquinado” e é por isso que se apresentam com um estilo retro, com metalizados que nos remetem para “os primeiros auscultadores que a Sony fez nos anos 80", confessa Dyson.
“Pegámos em alguns princípios do passado, mas levámo-los para o futuro e é por isso que parecem um pouco familiares", continua.
Mas, especificamente, o que faz com que os novos auscultadores Dyson OnTrac subam a um patamar de excelência? A VERSA tirou notas.
Mais de 2 mil combinações de cores e acabamentos
Para perceber como se desenvolvem uns novos auscultadores com particularidades tecnológicas tão complexas, a Dyson abriu durante um dia as portas ao Dyson’s Technology Campus, em Malmesbury, no sul da Inglaterra, para conhecermos cada estação onde tudo acontece.
Tudo é testado ao mais ínfimo pormenor e no caso dos Dyson OnTrac os auscultadores passaram por laboratórios de todo o mundo para se ter a certeza de que encaixam em todos os tipos de fisionomia consoante a origem. Testa-se também a maleabilidade, testa-se o som com uma das máquinas mais antigas do mundo (há apenas seis e uma delas está no campus da Dyson), e testam-se as cores e texturas, transmitidas entre as equipas de engenheiros com referências tão simples como a suavidade da pele de um pêssego, que deu origem à textura das capas protetoras.
É então de um ambiente de trabalho relaxado, confidencial e de máximo rigor, que saem os novos Dyson OnTrac. No fundo, como nos dizia um dos engenheiros, a novidade é só mais uma confirmação do mantra da empresa: “Resolvemos os problemas que os outros ignoram”.
O principal problema resolvido é a criação do melhor cancelamento de ruído alguma vez criado nuns auscultadores, com capacidade para cancelar até 40dB de ruído indesejado.
Já cada nota ou palavra do som que entra dentro dos ouvidos é fiel ao que está a ser reproduzido, e o que sai para fora também, uma vez que os Dyson OnTrac permitem comunicar através do altifalante, com caixa inclinada a 13˚ em direção ao ouvido para uma resposta de áudio mais direta.
E se até aqui falamos em tecnologia de som, passamos à parte da qualidade e design dos materiais, patamar no qual está outro dos grandes destaques desta novidade: a personalização de cores.
Alumínio CNC, Cobre e Níquel são as cores base dos auscultadores, aos quais podem ser adicionadas capas e almofadas de diferentes tons e acabamentos (cerâmico ou anodizado), seleção feita pelos designers da marca a partir de cores Pantone leves e trendy. No total, é possível fazer mais de 2 mil combinações de cores entre as capas exteriores e almofadas (e mais estão por vir, avança Jake Dyson), fazendo deste um equipamento de som e um acessório que combina com os looks do dia a dia.
“Ainda não vi nenhuns auscultadores em que se possa fazer isto e é muito aborrecido. São todos de plástico preto, com apontamentos em azul, branco ou vermelho, e não se pode mudar. Ninguém está realmente a celebrar a beleza do produto ou a criação individual desse produto”, sublina Jake Dyson.
E eis uma garantia: “Obter a melhor qualidade de som não é fácil, por isso, enquanto engenheiros e acústicos, tivemos de garantir que, independentemente de se mudarem as combinações, o som não é comprometido”, diz Alex Woodfield, Systems Engineer da Dyson.
Mas a estética não é tudo. A Dyson garantiu ainda conforto através de almofadas de espuma de alta qualidade e braços articulados multipivotantes que aliviam a pressão nos ouvidos, enquanto o posicionamento da bateria na banda para a cabeça distribui uniformemente o peso, e as almofadas de microfibra macias e a força de fixação otimizada proporcionam um ajuste consistente para diversos tamanhos de cabeça.
Por fim, outra das particularidades dos novos Dyson OnTrac é o MyDyson App, uma aplicação que garante o melhor som nos ouvidos: através de um rastreamento de som em tempo real, a app monitoriza continuamente o volume intra-auricular e externo, e indica níveis potencialmente prejudiciais; deteta quando os auriculares são retirados e coloca a música em pausa; em chamadas deteta a voz e não o ruído; e permite ainda escolher entre três modos de equalização personalizados (Bass Boost, Neutro e Melhorado).
Com tantas especificidades por explorar, poder-se-á tornar viciante andar sempre com os Dyson OnTrac nos ouvidos, e nada o impede, uma vez que a bateria do equipamento tem autonomia de até 55 horas.
Os Dyson OnTrac custam €499 e os conjuntos de capas e almofadas custam cada €49.
O que nos faz escolher uns auscultadores e não uns auriculares?
Se há uns anos os auscultadores eram mais usados do que os auriculares com fios que se enrolam sempre que os guardamos, com o surgimento dos auriculares wireless, parece que voltamos ao passado. Mas até quando?
A tecnologia está a avançar, os auscultadores voltaram a ser, como se vê através do novo lançamento dos Dyson OnTrac, não só um equipamento de tecnologia, como um statement de estatuto e moda. Mas há contextos para ambas as versões.
“Os ouvidos estão habituados a ouvir o som sem ter de pôr nada lá dentro. [Os auriculares] podem ser pouco higiénicos e não se adaptam corretamente. E nunca, mas nunca, podem dar-nos um cancelamento de ruído como este”, diz Jake Dyson, referindo-se aos novos auscultadores da marca.
O sucessor de James Dyson reconhece que os auscultadores e os auriculares são produtos muito diferentes e que, deste modo, há momentos próprios para cada um deles.
“Penso que para correr e praticar desportos, os auriculares serão preferíveis e, possivelmente, para videochamadas em que queremos que alguém nos veja com um aspeto normal", aponta. Por outro lado, considera que os “auriculares são muito mais um tipo de produto para um vídeo fixe", remata.