Betty Grafstein com uma carteira Dolce & Gabbana | Fotografia: Instagram
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Até um frasco de perfume de Betty Grafstein conta uma história

Espreitámos as recordações de Betty Grafstein e, entre Chanel e Dior, encontramos frascos de perfume que são verdadeiras relíquias.

As viagens ao passado de Betty Grafstein são sempre surpreendentes, quer seja pela sua ligação à realeza britânica, pelo império de joias que teve origem num dealer de diamantes ou pelas fotografias que ainda guarda no apartamento de Nova Iorque.

Essas imagens são um testemunho do passado glamoroso de Lady Betty e recordam momentos em que privou com estrelas de Hollywood, como Harry James e a sua mulher, Betty Grable, da política, como Hillary Clinton, ou até com Amália Rodrigues.

No entanto, um olhar mais atento mostra que o luxo impera noutro tipo de joias, como frascos de vidro de perfumes italianos, em voga entre 1920 e 1950, e que contam uma história da indústria de cosméticos de luxo.

Símbolos de status e sofisticação, estes frascos eram criados em colaboração com designers e artistas de vidro, como os frascos de vidro Murano, pelas artesanais feitas na ilha de Murano, perto de Veneza, e que são famosos pela elevada qualidade, transparência e sofisticadas técnicas usadas pelos mestres vidreiros.

Ainda podemos encontrar frascos de vidro Murano em perfumes de edições de luxo ou edições limitadas, para criar frascos exclusivos, como é o caso da edição especial Bouquet de la Mariée, da Guerlain.

No caso de Betty Grafstein, entre os perfumes preferidos encontramos Coromandel, da Chanel, ou Spice Blend, da Dior, duas das suas marcas de luxo de eleição e que a acompanharam nos vários períodos de uma vida repleta de glamour e sofisticação.

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