Betty Grafstein e José Castelo Branco | Fotografia: BEN GABBEPatrick McMullan via Getty Images
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Betty Grafstein era mesmo mulher de um mafioso, conta em entrevista reveladora

E quando muitos acreditavam que já estava tudo escrito sobre a história de Betty Grafstein e José Castelo Branco, eis que a Vanity Fair faz novas revelações sobre o passado de Betty.

“A história de amor verdadeira e distorcida de Lady Betty Grafstein e José Castelo Branco” é o título do artigo de investigação publicado pela Vanity Fair onde a jornalista Alice Hines revela novos pormenores sobre uma história que, aparentemente, ainda tem muito para contar.

A informação foi recolhida não só durante uma entrevista com José Castelo Branco num apartamento nos subúrbios, em Lisboa, após a denúncia de violência doméstica de que foi alvo, mas também no apartamento de Nova Iorque, onde a jornalista esteve à conversa com o casal e onde Betty Grafstein fez novas revelações sobre o seu passado.

“Betty era o membro do casal que eu observava como tendo um desempenho mais evidente. Ela reunia energia para as câmaras, ficando novamente em silêncio quando estas paravam de filmar. Ficava mais animada a falar do seu passado, especialmente de histórias menos conhecidas de dificuldades”, revelou Alice Hines no artigo.

Já sabemos que foi adotada em criança, que Betty era o diminutivo de Elisabeth Larner e que, durante a II Guerra Mundial, “ia para a escola, na costa sul de Inglaterra, enquanto as bombas caíram”, pode ler-se no artigo que revela novos dados sobre o seu primeiro marido, com quem viajou para Nova Iorque e de quem teve um filho.

“Betty apaixonou-se por um soldado americano e mudou-se para Nova Iorque para casar com ele. Mas o seu primeiro marido era abusivo, diz ela. ‘Partiu-me o maxilar quando descobri que ele tinha uma namorada, contou-me Betty”.

Mas as revelações não se ficam por aqui. Betty chegou a confessar que o marido fazia parte da Mafia, algo que a própria jornalista desconfiou ao início. “Fiquei cética até encontrar a sua condenação por RICO em 1991”, o que nos Estados Unidos se refere ao Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act, uma lei promulgada em 1970 e usada para combater o crime organizado ou grupos envolvidos em atividades criminosas, como máfia, tráfico de drogas, fraude, lavagem de dinheiro, entre outros.

Posto isto, se antes achávamos que Betty Grafstein podia ser uma "Mob Wife" por personificar a última tendência de moda (a opulência de casacos de pele, com joias e mais joias, e muito animal print), agora sabemos que esse estilo foi em tempos o espelho literal de um casamento. Pertencia à elite dos círculos sociais e vestia-se como "a mulher de um mafioso" que fora em tempos.

 

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