Reprodução filme 'Legally Blonde'
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Aplicações de encontros entram em 'burnout', salva-se o Instagram

Esqueçam o "swipe right" para o vosso próximo encontro. O Instagram é o futuro das relações que começam no online.

Após pouco mais de dez anos desde o lançamento, o Tinder entrou em burnout, segundo os seus utilizadores de longa data. A prova é dada por um artigo publicado pelo The New York Times, que explora o efeito das conhecidas aplicações de dating, como Tinder, OkCupid, Bumble, eHarmony, Match, WooPlus, Hinge, entre outras, na saúde mental de quem é utilizador assíduo. Ao que tudo indica, a facilidade com que se "desliza para a esquerda ou para a direita" serve de isco para encontros frívolos, levianos e muitas vezes emocionalmente incapacitantes.

Mas se o propósito destas aplicações está à beira do fim, talvez seja o Instagram a nova plataforma do amor, já que a Gen Z e os Millenials estão a utilizar o Instagram para se conectar com os seus potenciais interesses amorosos, seguindo assim os passos de jovens celebridades como Joe Jonas e Sophie Turner, ou de Simone Biles e Jonathan Owens, que se conheceram através de mensagens no Instagram. Talvez por isso a hashtag #love seja a mais utilizada desde sempre, com pouco mais de 2 mil milhões de utilizações na plataforma.

A agência de comunicação CorpCom fez então o seguinte levantamento de como este público mais jovem interage via Instagram, a fim de encontrar a “cara-metade”:

Notas amorosas: adicionar o “crush” à lista de amigos próximos e publicar uma “nota” sobre um tópico que querem ver respondido (sem que o “crush” seja notificado ou saiba que foi adicionado a uma lista de amigos próximos);

Iniciar uma conversa nas stories: adicionar um sticker ou lançar uma questão sobre um tema que seja relevante para o “crush”. Sugestão: “Qual o restaurante favorito [na cidade do 'crush']?”.

Partilhar, através de mensagem direta, um reel ou meme que sabem que a pessoa em questão vai gostar: o recente relatório de tendências de 2023 do Instagram nos Estados Unidos descobriu que quase metade dos utilizadores de redes sociais da Geração Z responderam “sim”, quando questionados se enviariam um meme como primeira mensagem para fazer "match" com alguém.

Convidar amigos a ajudar: se há amigos em comum com a tal paixoneta, recrutar amigos para publicarem fotografias, nas quais surgem juntos, ou republicar conteúdo do feed para as histórias, de forma a deixar o “crush” informado, um pouco como aconteceu entre Meghan Markle e o Príncipe Harry.

Fazer “gosto” nas stories: clicar no botão “gosto” sempre que o “crush” publica uma story.

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