Dakota Johnson e Jamie Dornan em Fifty Shades Freed
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Dakota Johnson revela como foi gravar “As 50 Sombras de Grey”. E não estás à espera disto

Spoiler: uma experiência quase “psicótica”. Quem o disse foi a atriz, não eu.

Foi em 2015 que chegou ao grande ecrã a adaptação dos livros As 50 Sombras de Grey, de E.L. James. Foi um mega-sucesso cinematográfico que lançou a carreira de Dakota Johnson e Jamie Dornan para níveis comerciais de proporções estelares. Seguiram-se mais dois filmes, um em 2017 e outro em 2018 – ambos com um sucesso desmedido.

Hoje, quase sete anos depois do primeiro filme ter-se estreado, Dakota Johnson parece ainda estar a recuperar do processo de gravações e, numa recente entrevista à Vanity Fair, admitiu que nunca “foi capaz de falar sobre isso com verdade”.

“Eu aceitei fazer uma versão muito diferente do filme que acabámos por fazer”, começou por contar à publicação norte-americana. E qual é a razão para tal ter acontecido? Johnson diz não ter sido apenas uma, mas sim uma combinação entre as diferenças criativas do estúdio, do realizador e, sobretudo, da autora.

“Ela [E.L. James] tinha muito controlo criativo, todo o dia, todos dias, e exigia que certas coisas acontecessem”, começou por recordar Dakota Johnson. “Existiam partes dos livros que simplesmente não funcionavam num filme, como os monólogos interiores, que eram por vezes incrivelmente foleiros. Não funcionava dizê-los em voz alta. Era uma batalha constante.”

Dakota Johnson em Fifty Shades of Grey. Fotografia: D.R.

E as coisas ficaram ainda mais atribuladas quando Charlie Hunnam decidiu sair do projeto, tendo sido Jamie Dornan o substituto. O guião foi todo reescrito. “Fazíamos as cenas do filme que a E.L James queria fazer, depois fazíamos as cenas do filme que queríamos fazer. Na noite anterior [às gravações], eu reescrevia cenas com os diálogos antigos para poder acrescentar uma falia aqui e acolá. Era um caos o tempo inteiro.”

Dakota admitiu ainda que: “Se, na altura, soubesse que ia ser assim acho que ninguém teria aceitado fazer o filme.” Ainda assim admite não se ter arrependido. Mesmo com todo o caos associado, e apostamos que um bocadinho de stress pós-traumático, a atriz norte-americana teceu ainda elogios à escritora dizendo que: “E.L James é uma mulher muito simpático e sempre foi gentil para comigo. Estou grata por ela ter querido que eu participasse nos filmes.”

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