Passem os anos que passarem, nunca sabemos de cor quando é que, afinal, temos de voltar a acertar os relógios. A verdade é que com a chegada da primavera e do verão esse momento aproxima-se, assim como os dias mais longos.
Aponta assim na agenda o dia 30 de março. É no último domingo do mês que acontece a mudança para o horário de verão, o que significa que quando for 1h deves adiantar o relógio para as 2h, no caso de Portugal Continental ou do Arquipélago da Madeira. Já no Arquipélago dos Açores, quando for 00h, os relógios devem avançar para a 01h.
Este horário vai manter-se até ao último domingo de outubro de 2025, quando se dá novamente início ao horário de inverno.
Estas mudanças nos relógios acontecem duas vezes por ano e continuam a gerar alguma controvérsia, havendo debates sobre se devemos ou não pôr fim à mudança de horário.
Mas, afinal, porque é que mudamos a hora? Como surgiu esta prática e quais são os seus efeitos no nosso dia a dia?
A resposta à primeira pergunta começa com um nome, Benjamin Franklin, que no século XVIII, sugeriu que acordar mais cedo no verão poderia economizar velas. No entanto, foi apenas durante a Primeira Guerra Mundial que a mudança da hora foi oficialmente implementada por vários países, incluindo Portugal, como medida de poupança de energia.
A questão é que os tempos mudaram, mas a prática não, e há mesmo estudos que indicam que na atualidade o horário de verão pode afetar os ritmos circadianos, interferindo no sono e na produtividade. Por outro lado, enumeram-se vantagens, particularmente no horário de verão, uma vez que o maior número de horas a que somos expostos à luz solar promove atividades ao ar livre e ajuda a poupar nos gastos de energia em casa.
O balanço entre as vantagens e desvantagens faz com que, apesar de o assunto ter vindo a ser debatido nos últimos anos pela União Europeia, não haja ainda uma decisão final. Por isso, a 30 de março, resta-nos adiantar o relógio de madrugada.
Se te faltar um relógio, temos vários na galeria de imagens.