Temos por hábito culpar o Mercúrio retrógrado por tudo o que acontece de mau nas nossas vidas, ao ponto de não se dar a devida importância quando os sinais são positivos. E, a julgar pela conjuntura astral no início de julho, avizinham-se tempos auspiciosos.
Na sua página de Instagram dedicada à astrologia, Helena Ferraia explica o novo ciclo que teve início em julho, “na semana em que entramos num novo ciclo através da Lua Nova em Caranguejo. De extrema e acrescida importância, o Sol a fazer conjunção exata nesse mesmo dia à Estrela Sirius que, por isso mesmo, nos permite ter acesso à sua forte e poderosa energia, recarregando-nos de uma frequência vibratória diferente da habitual, que nos ajuda a libertar ou a soltar o que está a mais nas nossas vidas”.
Também conhecida como Alfa Canis Majoris, a estrela Sirius é uma das mais brilhantes no céu e tem grande importância em várias tradições astrológicas e mitológicas. Em várias culturas antigas, era associada a divindades e mitos. Por exemplo, no Egito Antigo estava associada à deusa Ísis e ao início do Ano Novo egípcio, marcado pela inundação do rio Nilo.
Na astrologia tradicional era considerada uma estrela de grande poder e influência, associada a qualidades como ambição, liderança e sucesso, mas também a desafios e perigos, dependendo de sua posição no mapa astral. Já na astrologia moderna está associada a talentos, sucesso e pode indicar uma ligação com a espiritualidade ou com o desenvolvimento de habilidades incomuns.
Para Helena Ferraia, a Estrela Sirius, que está ligada ao que é grandioso, nobre e sagrado, “ajuda-nos a entrar numa nova fase que nos permite uma espécie de morte e renascimento, que pode estender-se pelos próximos seis meses, pelo facto de coincidir com a Lua Nova de Caranguejo, a ocorrer no final do dia 5 de julho”.
