“Divórcio? Isso não faz sentido nenhum. O meu casamento é reconhecido em Portugal e nos Estados Unidos. As pessoas não sabem o que dizem. Já estou cansado de tanta invenção”. Foi desta forma, em declarações à Nova Gente, que José Castelo Branco reagiu à notícia avançada pelo Correio da Manhã segundo a qual Betty Grafstein terá dado entrada com o pedido de divórcio, colocando um ponto final no casamento de 30 anos.
Aos 95 anos, Lady Betty continua internada no hospital CUF em Cascais, onde deu entrada no passado dia 20 de abril e onde terá denunciado ser vítima de violência doméstica, situação que levou ao afastamento de José Castelo Branco, que está impedido de se aproximar da joalheira norte-americana.
Caso o divórcio avance, uma vez que o regime matrimonial com que contraíram o matrimónio foi a separação de bens, José Castelo Branco arrisca-se a não ter direito nem à herança, nem aos diamantes que Betty Grafstein herdou do segundo marido. Mas o mesmo não acontece em caso de morte.
Em declarações ao programa Dois às 10, na TVI, a advogada Suzana Garcia esclareceu que “o regime matrimonial vigora apenas para situações de divórcio. Se estou casada com separação de bens, e se morrer dentro do casamento, o meu marido é meu herdeiro, tal como os filhos”. Já se José Castelo Branco for condenado por um crime doloso, também “perde acesso à herança”, esclareceu a advogada.
A fortuna de Betty Grafstein é atualmente gerida pelo seu filho, Roger Basile, que em caso de morte da mãe terá de dividir o património de milhões com José Castelo Branco.
Além do pedido de divórcio, o testamento de Betty Grafstein também terá sido alterado e o palacete de Sintra, que estava em nome do filho de José Castelo Branco, volta a ficar nas mãos de Lady Betty.