Foi fundada em 1937, em pleno Bairro Alto, em Lisboa, e a sua fachada icónica desenhada pelo artista plástico Thomaz de Mello, também conhecido como Tom, chama a atenção a quem calcorreia as ruas desta zona histórica da capital portuguesa. É a Maria de Lurdes e a Armando Machado que se deve a existência da Adega Machado, que em 2009 foi adquirida pelo grupo Fado & Food.
Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro ou Raul Nery eram habituais nesta casa que se chegou a chamar Barrete Verde no ano em que abriu portas. Em 2012, o espaço e a sua imagem foram remodelados.
A sala principal, com capacidade para aproximadamente 100 pessoas, é o espaço onde os clientes experienciam as canções acompanhados de comida cuidadosamente confecionada. Com capacidade para 100 pessoas, a sala do restaurante transformou-se num espaço de conforto e privacidade. As atuações dos artistas ocorrem na área central, entre janelas, em frente ao quadro do pintor José Dias Sanchez.
Num piso intermédio, encontra-se a garrafeira. Descendo e passando um túnel, chega-se à Sala da Fadistagem, um espaço propício ao convívio entre pequenos grupos. Continuando a subir chega-se ao terraço. Nesta zona é possível desfrutar de um copo ao mesmo tempo que se ouve a animação das ruas do bairro ou provar alguns petiscos.
Atualmente é servido um menu de degustação com cinco pratos que viaja pelo receituário tradicional português.
Tratando-se de uma das mais antigas casas de fado de Lisboa, diz-se, em jeito de lenda, que os lamentos dos fadistas que lá cantaram ainda se fazem ouvir nas noites de fado.