Joseph Blatter é um dos ex-presidentes visados na série | Fotografia: Getty
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Chegou à Netflix a minissérie que mostra o lado negro de quem manda no futebol

'Fifa: futebol, dinheiro e poder' narra a história das décadas de corrupção no seio da FIFA e como este organismo cedeu a pressões e interesses económicos, entre eles, a escolha do Catar como anfitrião do Mundial deste ano.

A menos de uma semana do início do Mundial de futebol, no Catar, a Netflix acaba de lançar uma minissérie que, entre outros assuntos, pode deixar o público a pensar o que terá levado a poderosa FIFA a escolher como anfitrião do mais importante torneio do mundo um país conhecido pelas suas políticas conservadoras e repressão de direitos humanos. 

A resposta a essa questão é simples, explica o Financial Times num artigo publicado a semana passada, sobre o documentário dividido em quatro partes Fifa: futebol, dinheiro e poder. Este conta com a participação de vários ex-dirigentes do organismo, jornalistas e advogados que ajudam a perceber a teia de corrupção que envolveu durante décadas a instituição que tutela o futebol mundial e que veio a público em 2015, quando uma investigação conduzida pelo FBI culminou na acusação de 14 membros do organismo.

Na primeira parte da minissérie, é explicado como, desde os anos 1970, a organização foi permitindo a um conjunto restrito de homens exercer a sua influência nos comités de seleção das nações organizadoras do mundial de futebol e das suas ligações ao mundo da política.

No terceiro episódio, são esmiuçadas as alegações de soborno do Catar a membros da FIFA e como as relações geopolíticas de vários países poderão ter forçado a que em 2010 este país árabe fosse anunciado como o anfitrião do próximo mundial que se começa a jogar a 20 de novembro. A produção é enriquecida com declarações de Phaedra Almajid, denunciante que alega ter testemunhado os subornos a membros da organização, e de Hassan Al Thawadi, secretário-geral da candidatura do Catar ao Mundial de 2022. 

Ainda que o documentário não pretenda direcionar toda a atenção para o país que recebe a competição que se joga dentro de dias, nota o Financial Times, tem como objetivo ilustrar a falta de transparência existente no seio das autoridades que tutelam um desporto com milhões e milhões de fãs e praticantes em todo o mundo.
 

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