Reprodução Invasion of the Body Snatchers (1978)
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Smartwatches de marcas comuns libertam materiais tóxicos para a pele

Das 22 marcas analisadas em estudo, 15 continham presenças de químicos eternos com níveis superiores aos encontrados noutros produtos.

Um novo estudo da Universidade de Notre Dame nos Estados Unidos alerta para o facto de várias pulseiras de smartwatches e monitores de atividade física conterem níveis elevados de substâncias químicas tóxicas conhecidas como PFAS.

Das 22 marcas comuns analisadas, 15 continham a presença dos chamados químicos eternos, com níveis muito superiores aos normalmente encontrados noutros produtos de consumo. 

Graham Peaslee, coautor do estudo, manifestou particular preocupação por estas pulseiras ficarem em contacto prolongado com a pele, permitindo a absorção destas substâncias nocivas.

Os PFAS são um grupo de cerca de 15.000 compostos químicos utilizados para criar produtos resistentes à água, nódoas e calor. São chamados de químicos eternos pois não se degradam naturalmente e acumulam-se no ambiente. Estas substâncias estão ligadas a graves problemas de saúde, incluindo cancro, doenças renais, problemas hepáticos, distúrbios imunológicos e malformações congénitas.

Embora o estudo não identifique especificamente quais as marcas que testaram positivo, foram analisados produtos da Nike, Apple, Fitbit e Google. Algumas marcas publicitam abertamente o uso de PFAS nas pulseiras - o termo "pulseira de fluoroelastómero" indica a sua presença - e chegam a cobrar até 50 dólares a mais por modelos que contêm estes químicos.

Como alternativa mais segura, o Professor Peaslee sugere optar por relógios com pulseiras de silicone. “Não quero que as pessoas deitem fora os seus presentes de Natal, mas da próxima vez que comprarem um, escolham um sem PFAS”, aconselha o investigador, citado pelo jornal Guardian.

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