Nissan Ariya | Fotografia: D.R.
Design e Artes

Nissan Ariya na estrada. Encontrámos um elétrico diferente de todos

Fomos a Barcelona experimentar o renovado Ariya da Nissan. A combinação de filosofia e engenharia japonesa encaixam no design Escandinavo. A plataforma foi revista o que permitiu ter um interior plano, espaçoso acima da média e com a aplicação do sistema e-4orce para 4 rodas motrizes ganhámos ainda mais poder e controlo. Veredicto? Vem daí para descobrires o que gostámos mais e menos. 

Barcelona e Tarragona 

O local do convite ficava perto da sagrada Família, de Gaudí. Metemo-nos nas suas avenidas retilíneas, entre um calor de verão mediterrânico, praia ali ao lado e la vida loca da cidade a despontar a cada esquina. Conduzir o Ariya foi fácil e até relaxante. Apesar de falarmos de um veículo de dimensões generosas numa cidade com faixas estreitas para o trânsito, nunca tivemos problemas. Boa capacidade de reação, viragens súbitas, rotundas e curvas em cotovelo. Sem problema algum. 

Na azáfama de motas da Glovo, scooters de barceloneses a regressar a casa, carros polícia em emergência, turistas a atravessar a estrada no vermelho, semáforos a cada esquina.. estávamos tranquilamente a apreciar um silêncio retemperador graças aos vidros duplos que nos isolaram do ruído de forma estupenda. 

Para um SUV citadino de dimensões generosas, conduzir na grande cidade poderia ser um desafio, mas a versatilidade é dos adjetivos que melhor encaixa no Ariya. Este nobre (origem do nome e tudo sobre a experiência no seu interior) sabe tirar as roupas de gala e comportar-se como um citadino urbano. 

Leve para ziguezaguear. Ágil a estacionar (toda a tecnologia facilita). Rápido nas travagens necessárias e repentinas. Mas suave para a condução pára-arranca. E quando é preciso reagir as 4 rodas motrizes faz deste Ariya uma esplendorosa surpresa. 

Mas já chega de passear por Barcelona. 


Pelo campo  

A caminho de vinhedos em Tarragona saímos de Barcelona e começámos a pisar o acelerador na auto-estrada. Fácil. Os sistemas de apoio à condução deixaram-nos mais seguros e relaxados. Quando foi preciso reagir e ultrapassar, a aceleração repentina não fez levantar a frente, antes disparámos para a faixa de rodagem sem sobressaltos. Boa! Isto começa bem. 

Passámos mais 1h mas agora em zigue zagues a subir encostas e estradas nacionais. Vinhas ao lado. Ao longe, montanhas escarpadas. Curvas apertadas. Outras menos. Subidas íngremes e descidas serenas para relaxar o pé no pedal. 

Quem precisa dos solavancos e barulhos do motor de combustão? Apaixonados que somos na Versa por todo o tipo de experiências, sabemos apreciar um passeio de AstonMartin ou o inimitável estilo (inclusive sonoro) do 911 Carrera Turbo. Mas feitas as devidas explicações, falamos aqui de um carro que se pretende familiar, mas também hedonista, para quando estamos a sós. E consegue-o. 


Espaço não falta. A consola central pode-se mover mais para a frente ou para trás, libertando espaço para os passageiros que se queira. Conversar aqui dentro é um conforto. Viva os vidros duplos em todo o veículo. Mas se estivermos sós e subirmos o volume do Spotify podemos agarrar o volante desportivo de 2 raios que a experiência é de uma condução deliciosa. Estabilidade com agilidade. Nunca vacilou. Aliás o volante foi mesmo uma surpresa. Boa pega e design com a pele perfurada a dar-lhe uma sensação desportiva, mas os 2 raios permite que em momentos de maior calma possamos colocar as mãos de forma mais cómoda. Convencidos, sim Sr. 

Entrámos em piso irregular com gravilha. A suspensão tenta equilibrar. Bom compromisso. Nalgumas lombas poderá ser algo ”seca” para alguns, mas ao conforto compensa a eficácia de precisão no agarrar ao solo.  

Estacionados. Abrimos a bagageira. Abaixo dos 500L de capacidade pode não ser para famílias de 5 com muitas malas, mas compensam os acabamentos alcatifados para nada escorregar e fazer barulhos. 

 

Veredicto VERSA 

Versatilidade com um interior único 

 

A ter em conta 

  • Para 3 filhos a mala pode ser pequena
  • Banco traseiro central menos cómodo 
  • Autonomia para viagens longas a quem não gosta de parar pelo meio 

 

Repetimos e Recomendamos   

  • Materiais (interiores sobretudo) muito acima da média 
  • Tecnologia  
  • Elegância nas soluções de interface interior 
  • Solidez de construção 
  • Atenção aos pormenores 
  • Estilo interior 
Coolhunting

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