Tem 3,5 quilos e durante décadas foi usada como batente de uma porta, mas na verdade trata-se de uma pedra de grande interesse científico, avaliada em um milhão de euros.
A história tornou-se popular nas redes sociais depois de o El País publicar no início do mês um artigo em que relata como esta pedra valiosa,considerada uma das maiores exemplares do mundo, foi usada durante anos para segurar uma porta e resistiu, inclusivamente, a um assalto sem que os assaltantes percebem-se o seu valor.
A resina fóssil pertencia a uma idosa que a tinha encontrado na aldeia de Colti, no sudeste da Roménia. Anos depois da sua morte, um familiar da idosa que herdou a pedra examinou-a com maior detalhe e deduziu que se podia tratar de uma pedra semipreciosa, acabando por a vender ao Estado romeno, que a classificou como um tesouro nacional.
“As autoridades romenas deixaram a pepita nas mãos de especialistas do Museu de História de Cracóvia (Polónia), que tem uma secção dedicada ao estudo das pedras semi-preciosas. Os peritos polacos confirmaram imediatamente a autenticidade do âmbar e estimaram que poderia ter entre 38,5 e 70 milhões de anos. “A sua descoberta tem um grande significado científico e museológico”, explica Costache, que considera que o seu valor não é quantificável. O especialista afirma que se trata de uma das maiores peças do mundo e a maior do seu género”, escreve o jornal espanhol.
A Roménia é um dos países com maiores depósitos de âmbar do mundo.