Estão a acontecer muitas reviravoltas no mundo da moda, mas the show must go on e, por isso, a maioria das marcas de luxo está a apresentar novas coleções cruise para o próximo ano. É o caso da Dior que tem Maria Grazia Chiuri como diretora criativa.
E, sim, esta pode ter sido a última coleção assinada pela designer italiana. Porquê? Durante os últimos meses várias marcas de luxo - da Balenciaga à Gucci - têm anunciado grandes mudanças nas direções criativas. Jonathan Anderson, por exemplo, abandonou a Loewe e foi para a Dior Homem e, agora, há quem diga que pode substituir Chiuri nas coleções de mulher da maison francesa.
Mas vamos ao que importa: as novidades da Casa de moda. Com o nome Theatrum Mundi, ou Grand Théâtre du Monde, a coleção inspirou-se na longa história de Roma, Itália, na ideia da contínua redescoberta da cidade por artistas, escritores e arqueólogos, assim como na sua influência na moda.
Foi apresentada no Villa Albani Torlonia, um palácio do século XVIII, onde está guardada a maior coleção privada de esculturas gregas e romanas antigas, o que, claramente, inspirou a designer italiana.
Já na passerelle, instalada nos jardins do palácio, desfilaram 80 looks em que a paleta de cores, as ideias para o próximo ano, incluiu os tons mais neutros, como o preto e branco, mas também os metálicos prateados e ainda toques pontuais de dourado e vermelho.
Destacaram-se, sem dúvida, as peças de alfaiataria masculina, como os coletes, sobrepostos a saias longas e fluídas, assim como os casacos com um estilo militar, conjugados com blusas de folhos e capas.
Transparências dominaram. Também não faltaram vestidos de renda muito delicados, com texturas ou bordados. Todos, claro, a arrastar no chão. Desfilaram ainda criações que parecem ter saído diretamente da coleção de estátuas (e que foram as nossas favoritas).
Podes analisar a coleção inteira na galeria de imagens.