Parc de la Ciutadella

Parece a Fontana di Trevi, mas fica ao lado de Portugal

Não, o monumento que vais ver de seguida não é a Fontana di Trevi, em Roma. Mas é parecido e fica bem próximo de Portugal.

É curioso como algumas cidades dialogam entre si através da arquitectura. Ao viajarmos, não é raro encontrarmos estruturas que nos lembram outras cidades, como é o caso da Torre Eiffel, em Paris, que tem uma réplica semelhante em Filiatra, na Grécia. Também Roma, onde fica a célebre Fontana di Trevi, tem noutro lugar uma fonte que nos faz remete para Itália.  

Quem passeia pelo Parc de la Ciutadella depara-se, entre lagos, palmeiras e edifícios neoclássicos, com uma fonte monumental que leva muitos visitantes a fazer uma comparação inevitável. A Cascada Monumental, com a sua composição dramática de esculturas, água em movimento e imponência barroca, faz lembrar, e muito, a famosa Fontana di Trevi em Roma.

Mas será coincidência? Nada disso. O próprio design da fonte de Barcelona foi inspirado directamente na fonte romana. A Cascada Monumental foi projectada por Josep Fontserè, com o auxílio do jovem Antoni Gaudí, quando ainda era estudante de arquitectura. O objectivo era claro: trazer para a capital catalã um símbolo de grandeza artística comparável ao que se via nas grandes capitais europeias.

Inaugurado em 1881, o Parc de la Ciutadella nasceu de um passado turbulento, uma vez que este local era anteriormente ocupado por uma cidadela militar construída por Filipe V após a Guerra da Sucessão Espanhola, como forma de controlar Barcelona. No século XIX, com o movimento de revitalização urbana, o espaço foi transformado num parque público – e a fonte monumental tornou-se no seu elemento mais icónico.

Embora a inspiração na Fontana di Trevi seja evidente, há diferenças significativas. A fonte romana, construída no século XVIII, tem uma fachada-palácio como pano de fundo, e celebra o tema da abundância de água. Já a fonte catalã tem uma estrutura mais aberta, inserida num cenário verdejante, e incorpora elementos simbólicos locais, como a deusa Aurora no topo do conjunto escultórico, conduzindo uma quadriga.

Ambas partilham, contudo, a mesma intenção: impressionar. E ambas conseguiram.

Mostramos ambas as fontes na galeria de imagens. 

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