Ciclo de cinema de Alvalade
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Em julho, o cinema ao ar livre do Salão Lisboa está de volta à cidade

Entre 2 e 23 de julho, a segunda edição do Salão Lisboa exibe cinema português ao ar livre “para reavivar a memória”.

A segunda edição do Salão Lisboa, uma mostra itinerante de cinema português que pretende devolver a sétima arte aos bairros de Lisboa, arranca a 2 de julho, estendendo-se até dia 23 do mesmo mês. Ao todo, são exibidos quatro filmes, sempre às 22h, com uma sessão semanal. A mostra, organizada pelo Alvalade Cineclube e pela Junta de Freguesia de Alvalade tem uma particularidade:  leva os filmes para a rua, exibindo-os ao ar livre, com entrada gratuita.

Os espaços escolhidos, detalha a organização da mostra em comunicado, “representam a memória do cinema, da cidade e do país”. Nesta edição, o objetivo é “reavivar a memória dos cinemas de rua, no bairro do cinema: Alvalade”.

Assim sendo, a primeira sessão, que tem lugar no largo da Rua Bulhão Pato, junto ao antigo cinema King (nas traseiras do teatro Maria Matos), em Lisboa, exibe Alcindo, documentário de 2021 da autoria do realizador e antropólogo Miguel Dores, que conta a história do assassinato de Alcindo Monteiro, cabo-verdiano de 27 anos que foi vítima de um crime de ódio no Bairro Alto, a 10 de junho de 1995.

Na semana seguinte, é a vez de o Places Cowork, onde em tempos morou o cinema Quarteto, receber a exibição de Kilas, O Mau da Fita, título de José Fonseca e Costa, datada de 1980, cujo argumento foi escrito por Sérgio Godinho, e que conta a história de Rui Tadeu, amante de Pepsi-Rita,  uma artista de variedades de quem vive à custa, que tem de vigiar um prédio onde se irão reunir personalidades suspeitas.

A meio do mês, a 16 de julho, o ecrã insuflável onde são projetados os filmes muda-se para o Jardim dos Coruchéus, em Alvalade, onde será mostrado o documentário Já Estou Farto!, de Paulo Miguel Antunes, que conta na primeira pessoa a vida de João Pedro Almendra, ex-vocalista da banda punk portuguesa Peste & Sida.

O ciclo termina a 23 de julho, no Caleidoscópio, no Jardim do Campo Grande, com a última sessão a ser dedicada a Alain Tanner, que em 1983 realizou A Cidade Branca, filme que conta a história de um mecânico que viaja num navio de carga e decide desembarcar em Lisboa.

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