Os Jogos Olímpicos estão de regresso a Paris 100 anos depois e a capital francesa levou a cabo um investimento que rondou os 9,2 mil milhões de euros, de acordo com a CNN. Entre os milhões gastos pela Câmara de Paris para limpar o rio Sena, há outras curiosidades em torno destes jogos olímpicos: esta é a primeira edição em que existe paridade de género, participando o mesmo número de atletas do sexo masculino e feminino.
Em 2024, uma das modalidades é disputada a mais de 15 mil quilómetros de Paris. A competição de surf, em que participam duas atletas portuguesas, realiza-se em Teahupo’o, na Polinésia francesa, no Taiti.
“As ondas em Teahupo'o - que se traduz aproximadamente como “parede de crânios” - podem variar de metro e meio a 15 metros que desafiam a morte. “Se usarmos uma analogia com o esqui ou o snowboard, não é sequer uma pista de diamante negro duplo”, diz Kevin Wallis, o diretor de previsões da Surfline, um site de previsões de surf. “É como ir para o interior do Alasca e andar numa montanha enorme”. Se o objetivo da última competição olímpica de surf era obter grandes resultados em manobras altamente técnicas como os aéreos, o objetivo dos jogos deste ano será simplesmente sobreviver”, escreve o New York Times, num artigo especial sobre as particularidades da localização escolhida.
Outra curiosidade relacionada com a competição de surf nos Jogos Olímpicos é o local escolhido para os atletas dormirem. A cerca de 45 minutos do recinto, o Aranui 5, um navio atracado no Pacífico, é onde alguns dos atletas e respectivas equipas estão alojados durante a competição.
Apesar de os meios de comunicação estarem proibidos de entrar no barco, alguns atletas têm partilhado imagens do interior do navio, onde é possível ver algumas das comodidades que lhes são oferecidas: spa, ginásio, piscinas ou um centro de alimentação aberto 24 horas por dia.