Em Portugal, há monumentos nacionais que passam despercebidos. Um desses exemplos é o Aqueduto da Amoreira, em Elvas.
Este aqueduto classificado como Património Mundial da UNESCO desde 2012, foi construído no século XVI, e é parte do antigo sistema defensivo de Elvas.
A obra foi dirigida por Francisco de Arruda que, ao mesmo tempo, trabalhava na futura Sé da cidade. As elevadas despesas de construção tornaram os avanços na obra lentos, sendo necessário reforçar os impostos para financiar a construção.
A obra só estaria pronta em 1622, quando a água começou a correr na Fonte da Misericórdia.
Este aqueduto desempenhou um papel importante no abastecimento de água à cidade, sobretudo durante os cercos militares que marcam a história da cidade na fronteira com Espanha.
A parte principal, rasgada por quatro andares de arcadas que se apoiam em contrafortes, constitui um dos ex-libris de Elvas. Foi alvo de obras de conservação no séc. XIX.
Com uma extensão total de quase oito quilómetros, é um dos maiores exemplares de engenharia hidráulica em Portugal.