O que aconteceu na madrugada desta segunda-feira, 26 de agosto, pelas 5h11, ninguém vai esquecer. Um sismo com magnitude de 5,3 na escala de Richter, com epicentro na zona oeste de Sines, foi sentido em várias zonas do país, de forma mais forte na região metropolitana de Lisboa. Entre o que parecia ser um sonho e a realidade, o sismo apanhou-nos a dormir, deixando-nos sem reação. Contudo, há um sítio que nos ajuda a prepararmo-nos para reagir a uma situação semelhante.
O Quake, Museu do Terramoto de Lisboa, na zona de Belém, na capital portuguesa, abriu em 2022 com um propósito: dar a conhecer a história do devastador terramoto de Lisboa em 1755, estimado em 7,5 na escala de Richter, e preparar-nos para o futuro, porque, segundo os especialistas deste museu, não é uma questão de “se” mas de “quando” irá ocorrer um fenómeno natural semelhante.
"Temos de nos ir preparando: não é uma questão de 'se” mas de 'quando'. E contra o sismo que certamente ocorrerá, aprender e prevenir é o melhor que há. Portanto, prepare-se e espere o inesperado. Dizer que um terramoto pode surgir de repente, não é exagerado. Quake. Espere o inesperado", pode ler-se no site.
O sismo que foi sentido nesta madrugada em nada se compara ao que abalou Lisboa há mais de 200 anos, mas certo é que os sismos aparecem quando menos esperamos e é preciso estarmos preparados, independentemente da intensidade.
No Quake, a história, ciência e tecnologia são o trio que proporciona uma experiência imersiva e de conhecimento, que pretende, acima de tudo, sensibilizar para comportamentos preventivos que podemos adotar: por exemplo, certificarmo-nos de que os móveis estão fixados às paredes e os corredores desimpedidos de objetos volumosos, e incentivar à construção e adaptação de habitações e estruturas mais seguras.
O Quake está aberto todos os dias das 10h às 18h e o bilhete standard custa €21 por pessoa.