Na manhã desta segunda-feira, 6 de fevereiro, o mundo acordou com a notícia de um forte abalo na Turquia e na Síria, provocado por um sismo com magnitude de 7,8 graus na escala de Richter. O tremor durou quase dois minutos, o suficiente para caírem prédios, abrirem-se estradas ao meio e contabilizarem-se mais de 11 mil mortos até ao momento.
O epicentro foi na cidade turca de Gaziantep, mas poderia ter sido em Lisboa ou em qualquer cidade de Portugal continental, por serem zonas de risco sísmico. Com o lema “não é uma questão de se, é uma questão de quando", o Quake – Centro do Terramoto de Lisboa, localizado na zona de Belém, está solidário com a catástrofe na Turquia e na Síria e acaba de lançar uma iniciativa para ajudar os países fragilizados.
Durante esta quinta-feira, 9 de fevereiro, o valor das entradas no Quake vai estar com 50% de desconto para incentivar um maior número de pessoas a visitar o centro e o valor total das receitas vai reverter para o Fundo de Emergência da “Médicos Sem Fronteiras”, uma organização não governamental (ONG) que presta serviços de ajuda médica e humanitária a populações em situações de emergência.
“Enquanto Centro Didático, acreditamos que consciencializar as pessoas para esta problemática é a nossa missão, sobretudo quando, ao mesmo tempo, podemos ajudar quem está a passar por uma catástrofe tão grande. Portugal é uma zona territorial de possível atividade sísmica e, o que aconteceu em 1755, poderá voltar a repetir-se quando menos esperamos”, referem Ricardo Clemente e Maria Marques, fundadores do Quake, em comunicado.
Quem não puder visitar o Quake, pode ajudar através da angariação de fundos a decorrer no Instagram do Centro de Terramoto de Lisboa, cujo valor irá para a mesma ONG.
De segunda a sexta-feira o Quake funciona das 10h às 17h (hora da última entrada) e os bilhetes podem ser comprados online.