A revista Forbes elegeu Portugal como o país mais barato para se viver, não para os próprios portugueses, como podemos calcular, mas para os cidadãos dos EUA que procuram uma vida melhor, mais acessível ou que só querem fugir de um ritmo de vida mais frenético.
E a razão? Sobretudo por causa da força do dólar americano nos dias que correm. “É uma escolha oportuna, porque a Europa está efetivamente à venda se estiveres a comprar com dólares. É um bom momento para ir”, diz Jennifer Stevens, da International Living, citada pela Forbes.
"O custo de vida é baixo comparado com os EUA - um casal pode cobrir confortavelmente as despesas (incluindo a renda e tudo o resto) com cerca de 2.800 dólares [cerca de 2.654 euros] por mês", disse Stevens. "Um solteiro poderia viver bem com cerca de 2.000 dólares [1.895 euros] por mês, com tudo incluído (até menos, em áreas rurais)", acrescenta. “Além disso, as opções de vistos de Portugal tornam a permanência a longo prazo relativamente mais fácil”, conclui.
Claro que o custo de vida nas grandes cidades, como Lisboa ou Porto, foi levado muito em conta e por isso a Forbes deixa aos americanos três sugestões mais acessíveis: Lagos, Vilamoura e Tavira.
Para além de Portugal, a Forbes listou mais nove países (e respetivas regiões ou cidades) onde os cidadãos dos EUA podem viver confortavelmente e com qualidade.
São eles o México (Lago de Chapala, Playa del Carmen, Queretaro), Panamá (Cidade do Panamá, Coronado, Boquete), Equador (Salinas, Cotacachi, Cuenca, Vilcabamba), Costa Rica (Guanacaste, San José), Espanha, Grécia (Santorini), França (Normandia, Bretanha, Alsácia-Lorena), Itália (Sicília, Sardenha) e Tailândia.