Bhout | Fotografia: D.R.
Nécessaire

Bhout: exercício físico ou terapia? Não sabemos bem, mas conquistou-nos

Existe um novo Bhout em Miraflores e a VERSA aproveitou para conhecer este conceito centrado no saco de boxe. Saímos a descobrir novos músculos no corpo.

Quando éramos crianças, experimentámos de tudo: natação, ténis, ginástica acrobática, trampolins e também voleibol. Não ganhámos um gosto ou jeito por nenhuma modalidade em particular e ficámos no tempo certo em cada uma delas. Se nos arrependemos de ter experimentado alguma? Não, e até gostávamos de ter experimentado mais. Mas por que não continuar esse processo na vida adulta? 

Ainda vamos bem a tempo de experimentar novas modalidades ou sistemas que juntem várias numa só. É precisamente o que acontece no Bhout Club. De forma muito resumida, consiste em treinos com um saco de boxe inteligente que mede o esforço de cada atleta. Mas a experiência vai muito além disso.

A experiência Bhout foi criada com base em evidências científicas nas áreas de psicologia, nudging e game design, estratégia múltipla que potencia cada treino e até já foi distinguida pela Time.

Ao contrário daquilo a que estamos habituados no ginásio, no Bhout os treinos de upper body ou full body são de 45 minutos e dividem-se em rondas – boxing, kickboxing, muay thai, speed and power, exercícios de força, e meditação –, tudo isto num ambiente em que a música entra em sintonia com as luzes baixas intermitentes que nos deixam totalmente focados.

Não podíamos, assim, ter ficado mais fãs do conceito. 

Primeiro, porque é uma forma divertida de treinar, que nos faz esquecer que cada soco é, também, exercício físico (se houver dúvidas, as dores no dia a seguir em músculos que nem sabíamos que tínhamos assim o comprovam). Segundo, porque a dinâmica, das luzes à música, faz-nos ir arranjar forças onde não sabíamos que as tínhamos. Terceiro, porque a instrutora, no caso a imprescindível Mirna Moita, faz toda a diferença para que consigamos ter a melhor técnica possível, como se estivéssemos mesmo num ring

Mas nem tudo é luta neste treino. No final dos 45 minutos, acontece um dos momentos cruciais: a meditação guiada. Parece que uma modalidade não combina com a outra, mas depois de o corpo ter dado o máximo esforço, nada sabe melhor do que fechar os olhos e focar a mente na respiração. 

Feito o treino, é altura de ir embora e ver os resultados do treino na aplicação. Aliás, o digital é uma parte importante no conceito Bhout, uma vez que da entrada à saída tudo é feito através das apps. Para abrir a porta, temos de mostrar um QR Code, para colocar os pertences num cacifo temos de usar a aplicação, a mesma que no final o desbloqueia.

Os clubes Bhout incluem ainda balneários com vestiários individuais, nos quais está incluído chuveiro para quem pretender tomar banho (e bem precisamos depois de um treino intenso). 

A VERSA teve oportunidade de conhecer o novo Bhout em Miraflores – com o plus de ter muito estacionamento à porta, embora mediante pagamento –, existindo também clubes na Avenida de Roma, Laranjeiras, Oriente e Odivelas, em Lisboa, também em Bessa, no Porto, e em Almada. 

Na galeria de imagens mostramos como foi a experiência Bhout. 

Veredicto: somos capazes de ficar viciados.

Coolhunting

Tommy Hilfiger? Não, é Primark e não custa mais de 4 euros

Parece Tommy Hilfiger, mas, na verdade, é Primark. Descobre a novidade que nos deixa confusos à primeira vista.

Nécessaire