Não há cidade, vila ou aldeia portuguesa que não tenha doces tradicionais. Faz parte da nossa cultura, de uma história que começou, sobretudo, nos conventos no século XV, onde havia uma grande abundância de ovos.
As claras eram usadas para engomar os hábitos das freiras e para filtrar o vinho do Porto. Já as gemas eram usadas na confeção dos chamados doces conventuais. Inicialmente, para os adoçar, as freiras usavam mel, mas com o início da época dos descobrimentos o açúcar das colónias passou a estar disponível.
Com o passar o tempo, e com a dissolução das ordens religiosas, algumas receitas perderam-se mas muitas foram passando entre gerações familiares e ainda hoje são confecionadas.