O Gero, o Restaurante localizado no Hotel Fasano Rio de Janeiro é tudo ou é ainda mais entre tudo o que tínhamos como expectativas. Acontece… quando se é um dos lugares mais “badalados” da cidade. Reservámos mesa para o último jantar antes do regresso a Portugal (pareceu-nos a despedida certa), um sábado à noite em que, rapidamente, a sala fica lotada. Ao nosso lado vemos um rosto que nos é familiar das novelas com que crescemos, mas, na verdade, todo o ambiente é familiar.
Inaugurado em novembro de 2020 no icónico hotel em Ipanema, o projeto com assinatura do arquiteto Miguel Pinto Guimarães resulta numa elegante sala principal dominada pelo tom cobre e mobiliário em madeira, e numa varanda para quem prefere uma experiência a céu aberto como pede o estilo de vida carioca. E é esta fusão entre um clássico, mas sem pretensão que torna o Gero um ambiente único onde há clientes dos 20 aos 80 anos, onde há gastronomia, mas sem menu de degustação, sem “firula” como dizem, ou seja, floreados desnecessários.
À frente desta cozinha “de conceito, mas com uma proposta mais solta e atual, tendência para onde caminha a gastronomia mundial” está o Chef italiano Luigi Moressa, responsável pela nova carta de inverno (disponível até 22 de setembro). “Aqui no Rio, as estações não são tão bem definidas como na Europa, onde temos um inverno muito rigoroso. Pensando nisto, surgiu a ideia de fazer algo que trouxesse recordações do inverno italiano, uma saudade, mas que não fosse tão invernal”, acrescenta o Chef.
Aproveitamos a simpatia do serviço e decidimos não escolher entre todas as novas propostas da carta, pedimos só que nos guiassem por uma verdadeira experiência gastronómica no Gero.
E a experiência começou com a entrada Trio de vieiras, com vegetais, presunto de parma, maçã verde e foie gras; como pratos principais o Rrisoto com lagosta brasileira e uma das sugestões do dia Coxa de Pato confitada ao molho de mostarda de cremona e puré de batata trufado; e a sobremesa o Millefoglie Fasano clássico com massa folhada e creme pâtissière.
Começámos a noite com um flute de Perrier-Jouet Grand Brut Epernay. Para quê mudar quando se está em tão boa companhia...
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