O café é uma bebida que, tal como o chá ou o vinho, vai muito além do que está no copo. Gostamos tanto que entra no mercado dos cosméticos, das fragrâncias e até na cozinha.
Em qualquer um destes exemplos, o café surge sempre representado por aquilo a que chamamos de grão de café, mas e se dissermos que aquilo que vemos e bebemos não provém, afinal, de um grão de café?
Os grãos de café são, na verdade, sementes que estão no interior de uma fruta que nasce na planta do café, cientificamente conhecida como coffea. A planta enche-se de pequenos bagos de cor vermelha e brilhante que fazem lembrar azevinho e é dentro deles que está a semente que dá origem ao café que consumimos todos os dias.
Antes de chegar à chávena, a semente passa por um processo de torrefação que lhe confere sabor, aroma e cor e é nele também que ganha a tal aparência de grão.
A partir daqui, é o que já sabemos: as sementes (e não grãos) são moídos e através de uma máquina de manipulo ou de uma cápsula, obtém-se a bebida que muitos não dispensam no dia a dia.