Bem-vindo ao mundo do pistácio.O chocolate do Dubai tornou-se viral e meteu o mundo a falar de pistácio. Tudo devido ao creme que recheia de forma generosa a receita criada em 2021 pela Fix Dessert Chocolatier nos Emirados Árabes Unidos, mas deixemos o chocolate em paz uns segundos – algo difícil com a azáfama que tem sido nos últimos dias – e falemos sobre o ingrediente principal.
Ao contrário do que todos pensam, não falamos de um fruto seco. "Sabias que os pistácios, que têm origem no Médio Oriente e na Ásia Central, na verdade não são frutos secos? Isso mesmo: os pistácios são, na realidade, um fruto".
A informação inesperada é revelada pelo nutricionista e dermatologista Christian Merkel, do projeto Skin and Laser Center at the Opera, na Vogue internacional, que sublinhando ainda que esta é uma das frutas mais ricas que podemos incluir na alimentação.
“Os pistácios contêm fibras, que auxiliam na digestão e apoiam a saúde intestinal, e são ricos em proteínas, que fornecem energia de longa duração”, revela Christian Merkel. Acrescenta à lista de nutrientes dos pistácios as vitaminas B6 e E, ómega-9, ácido fólico, antioxidantes e minerais como potássio, magnésio, ferro e zinco.
“Os pistácios são saudáveis e podem ser uma adição valiosa a uma alimentação equilibrada”, remata. E é precisamente numa alimentação equilibrada que pode entrar o chocolate do Dubai, no entanto, esta não é, como seria de esperar, a melhor forma de consumir pistácios.
“No geral, tanto os pistácios crus, como os tostados, são uma opção saudável, desde que se tenha atenção à quantidade”, afirma o nutricionista. Segundo Christian Merkel, a quantidade diária ideal é de 30 gramas, o equivalente a um punhado de pistácios, que corresponde a cerca de 169 calorias.
