"Vamos & Welcome" é a mensagem de boas vindas que se encontra na entrada do Go a Lisboa e que nos deixa logo adivinhar que é um espaço de todos e para todos. Cinco fundadores de vários cantos do mundo trocam palavras em português e em inglês numa conversa que se mistura, mas que se entende e que se gosta.
Demorei-me por lá num brunch que me agarrou desde a primeira dentada. Mas não me vou demorar a relatar a história que fez nascer este espaço e que, by the way, é maravilhosa. Aliás, para imaginares o quão recheada é a história deste espaço, eu até arriscaria escrever um livro. Dito isto, o mais importante é saberes que este é o HOT SPOT do momento em Lisboa, seja de dia, de tarde ou de noite; e para encontros a dois, em pequenos grupos ou grandes eventos. Nada foi deixado ao acaso.
Foi com o perito em excell Felipe com quem me sentei à mesa. Felipe saiu da zona de conforto por uns dias e participou ativamente na escolha de todos os materiais, na montagem do espaço e na prova da carta. Sempre me agarrei à ideia de que é a paixão que faz bons negócios abrirem e vingarem e o Felipe provou-me isso mesmo. Colocou tudo o que tinha na construção da ideia.
“Quando terminei o Business Plan, sabia que tinha ganho o concurso. Até o encadernei em capa grossa com toda a qualidade, de quem sabe o que vai acontecer!” Nada se faz sozinho, com a equipa de sonho, com todas as valências, a experiência, a vontade e a paixão, estes cinco sócios, ganharam o concurso e assim nasceu o Go a Lisboa um tributo à Casa de Goa.
Sombras de rede de fibra de cocô, mármores de Vila Viçosa, têxteis de algodão orgânico de Águeda e tapeçaria marroquina são os elementos chave na decoração deste rooftop que nos mostra Lisboa no seu melhor, mas que nos faz sentir no oriente. Sentados num puff, numa cama de rede ou nos sofás almofadados, o conforto está em todos os lugares.
Na cozinha, temos uma chef que vai dar muito que falar pelas melhores razões, Chef Inga Martin. Nem a sua beleza passa despercebida. É uma entusiasta da cozinha que, com humildade, acrescentou, aos seus pratos, o saber da tradição de famílias goesas. Inga sentou-se à mesa por uns minutos e o orgulho do que está a fazer e a representar sente-se em cada palavra que usa para descrever a sua entrada no projeto.
Há algo muito a favor deste brunch. Para além de tudo ser ótimo, há uma carta, um preço fixo, mas as escolhas dos elementos do brunch são nossas. Dei oportunidade a mim mesma de provar um pouco de tudo e posso eleger a Torrada Vegan como um perfeito manjar dos deuses que quero repetir até me esquecer do que me fez sentir.
Outro ponto a assinalar: os cocktails são todos de autoria da casa. O meu veredicto de vencedor (do dia) vai para o “one in a melon”. Ámen. Mas, se és mais de sumos detox, o de abacaxi é um estrondo.
Há muito mais para contar sobre este espaço e a sua oferta, mas sei que, se leste o artigo até aqui, já decidiste ir ver e provar por ti.
Para finalizar, conto-te ainda que a concept store que por lá vais encontrar, vai te deixar de cabeça às voltas. Entre os chapéus Teddy.Hat e os Kimonos da Mamma Belle Collection, a rendição é total. Aliás, todos os empregados têm os kimonos ou túnicas de algodão orgânico vestidas e fazem-se notar, quer pelo fitting perfeito, quer pelo conforto que parecem oferecer.
O Go a Lisboa promove ainda aulas de Yoga. Se és praticante ou queres iniciar, há aulas diárias, a céu aberto, que podem ser agendadas no site.
A minha próxima visita será à noite. Para além de me querer atirar aos pratos do menu de jantar, a iluminação, o DJ e o bar prometem a noite perfeita.
Informações complementares:
Horários de funcionamento:
Abertura às 10h00
Domingo a terça encerra à 1h00
Quarta e quinta encerra às 2h00
Sextas e sábados encerra às 3h00
Brunch: 10h-16h
Almoço: 12h-18h30
Jantar: até às 23h
Bar: aberto diariamente até à hora de encerramento
Programação, aulas de yoga e outras atividades devem ser consultadas no site