Em janeiro deste ano, Portugal registou o maior aumento do preço do azeite na União Europeia, com uma subida de 69,1% em relação ao ano anterior, mas há boas notícias em novembro.
A Deloeo, a principal produtora mundial de azeite antecipa uma redução nos preços após um período de valores históricos. Esta situação foi desencadeada por múltiplos fatores, incluindo a seca provocada pelas alterações climáticas, elevadas taxas de inflação e instabilidade económica na cadeia de produção.
No início do ano, a União Europeia testemunhou um aumento de 50% nos preços do azeite em comparação com o ano anterior. No Reino Unido, o incremento foi ainda mais significativo, com um crescimento de 150% relativamente ao final de 2021.
Espanha, responsável por quase metade da produção mundial de azeite, sofreu dois anos consecutivos de seca, o que limitou drasticamente a colheita de azeitona e provocou uma escalada nos preços globais.
A Deoleo, conhecida por marcas como Bertolli e Carbonell, mostra-se otimista quanto à próxima colheita. Miguel Ángel Guzmán, diretor de vendas da empresa, prevê uma estabilização do mercado nos próximos meses, com o aumento da oferta a contribuir para a normalização dos preços, refere um artigo da Euronews, Porém, o executivo alerta que a crise não terminou completamente, mantendo-se pressão nos preços de azeites de alta qualidade, nomeadamente o azeite virgem extra.
Atualmente, nos supermercados nacionais o preço do azeite virgem extra de marca própria é mais ou menos constante: no Pingo Doce uma embalagem de azeite virgem extra de 0,75cl custa €6,35 No Continente, o azeite virgem extra de marca própria, num recipiente de 0,75cl, está à venda por €5,99.