Passamos cerca de um terço da nossa vida na cama e por consequência preocupados com o número de horas que vamos dormir. Já raras vezes pensamos sobre a qualidade do ambiente onde descansamos, em particular na limpeza da roupa de cama, fundamental quando falamos de bem-estar.
A sensação de nos deitarmos numa cama limpa é, para muitos, sinónimo de conforto e tranquilidade, mas afinal, com que frequência devemos lavar os lençóis?
A ciência explica, mas antes é preciso perceber o que acontece quando não mudamos os lençóis.
Durante a noite, mesmo depois de um banho, o nosso corpo continua a libertar pequenas quantidades de suor, óleos da pele e centenas de milhares de células mortas, criando o ambiente perfeito para microrganismos como bactérias e fungos se acumularem nos lençóis, almofadas e edredões.
Estes micróbios alimentam-se das células da pele que perdemos e do suor que libertamos e é por isso que, por vezes, acordamos com um cheiro característico mesmo depois de nos termos deitado limpos. Para agravar, durante o dia o nosso cabelo e pele recolhem pó, poluentes e alergénios que, ao deitarmo-nos, ficam também na cama. E se partilhas a cama com animais de estimação, o problema multiplica-se: pelos, sujidade, saliva e, ocasionalmente, vestígios de fezes acabam por juntar-se a este cenário invisível.
A verdade é que os números mostram que poucos se preocupam com tudo isto. Numa investigação publicada pelo YouGov RealTime é revelado que 28% dos britânicos trocam os lençóis uma vez por semana, já a maior fatia, 36%, vai para aqueles que só trocam os lençóis quinzenalmente.
Mas os especialistas são então claros: uma vez por semana é a frequência recomendada para a maioria das pessoas. Se estiveste doente, transpiraste muito ou partilhas a cama com animais, deves então lavar os lençóis com ainda mais regularidade, a cada três a quatro dias.
O objetivo não é apenas eliminar o suor e as manchas visíveis, mas sobretudo os microrganismos, alergénios e sujidade invisíveis que se acumulam rapidamente.
