O mercado imobiliário lisboeta continua a ser um espelho de contrastes, misturando freguesias de luxo com zonas em plena transformação. Segundo os dados mais recentes do site Imovirtual, Belém assume-se como a freguesia mais cara da capital, com um preço médio de 1,1 milhões de euros por imóvel. Logo atrás surge o Parque das Nações, onde a média ronda o milhão de euros.
O top 5 das freguesias mais caras completa-se com Areeiro (€850.000), Estrela (€840.000) e Avenidas Novas (€835.000).
Já do lado oposto da balança, encontramos valores bem mais baixos (embora ainda elevados para a maioria dos portugueses). Na Ajuda, um apartamento custa em média €290.000, no Beato cerca de €329.900 e em Santa Clara à volta de €352.000.
Entre tudo isto, nota-se ainda uma tendência clara: os apartamentos dominam a oferta. Em várias freguesias, como Ajuda, Beato, Santa Clara e até no luxuoso Parque das Nações, praticamente não há moradias no mercado.
Outro dado curioso vem de freguesias em expansão, como Lumiar (€797.000) e Marvila (€680.000), onde mais de 75% dos imóveis listados correspondem a novos empreendimentos.
Mas, afinal…, qual é a casa mais cara de Lisboa?
Se os valores médios impressionam, há sempre espaço para mais espanto. Não é Belém que tem a casa mais cara à venda no Imovirtual, é sim a freguesia de Santa Maria Maior. Aqui encontra-se um palacete renovado do século XIX, que chega aos 9,4 milhões de euros, um T7, com um jardim privado de mais de 588m² e vistas deslumbrantes sobre Lisboa e o rio Tejo. Um verdadeiro ícone do segmento premium da capital.
