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48 horas em Lisboa: o que ver, onde comer, onde ficar

Nesta cidade plantada à beira-rio, quem a visita deixa-se levar pelos seus encantos e pela luz única que só a capital portuguesa pode oferecer. Roteiro Versa para se perder pelas ruas e ruelas de Lisboa numa bicicleta.

Disclaimer: conhecer Lisboa de bicicleta é daqueles programas que mais tarde vamos querer recordar. Antes de se atirar de cabeça, avisamos apenas que uma bicicleta elétrica pode ser uma escolha mais acertada para a cidade das sete colinas: subir e descer é o pão nosso de cada dia.

O que ver?

A cada novo dia, inaugura um novo espaço em Lisboa, por isso o melhor é perder-se nas principais artérias da cidade. Em cada esquina pode encontrar uma nova concept store, uma galeria de arte ou até uma coffee shop.

Comecemos as nossas 48 horas no coração da cidade: o Marquês de Pombal. Com os dois pés no pedal descemos a Avenida da Liberdade e fazê-lo é saber que a cada três metros vai encontrar, nas montras, as principais tendências internacionais da moda de autor. A Casa Loewe é, sem qualquer dúvida, uma paragem obrigatória, como é a loja multimarcas Stivali, a Prada, a Louis Vuitton ou a Cartier. Continuamos a nossa descida, agora em direção ao rio, e atravessamos a baixa pombalina e a Praça do Comércio.

Com o Tejo à nossa frente, podemos fazer uma pequena pausa para beber água, ou um café, algures no Terreiro do Paço ou mais perto da zona do Cais do Sodré onde pode iniciar um simpático passeio à beira-rio em direção a Belém. O destino é o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. A cidade está cada vez mais preparada para quem é adepto do ciclismo e fazer o percurso Caís do Sodré - MAAT é passar um bom momento: de um lado o rio, do outro a arquitetura lisboeta. De regresso, pode ser uma boa ideia parar na Ribeira das Naus, ou em qualquer zona do percurso, em algumas zonas servida com bancos para se sentar, e ver a luz do dia desvanecer. 

Nas restantes 24 horas,  no dia seguinte, o ponto de partida é o Príncipe Real, mais precisamente a Embaixada, uma concept store onde se encontram marcas de moda, beleza e lifestyle. Dali seguimos caminho para a Fundação Calouste Gulbenkian onde podemos perder-nos nos jardins e nas obras de arte. De volta ao pedais seguimos caminho para o topo do Parque Eduardo VII. Lá podemos aproveitar para descansar as pernas e ver, uma vez mais, Lisboa de uma perspetiva única. 

Vir a Lisboa e não aproveitar a sua noite, é como ir a Roma e não ver o Papa. Começar no Bairro Alto é imperativo, e fazemos paragem na ZDB, para assistir a um concerto ou ver uma exposição (também tem uma boa livraria), e depois podemos ir ao Purex, deixar-nos levar pelas batidas da música, ou ao Le Baron, um bar dançante, se não quiser ir mais longe. 

Se quiser, seguimos para o Caís do Sodré, onde encontra inúmeros bares, das esplanadas do quiosque no largo principal ao Sol e Pesca na rua cor de rosa, com uma passagem pelo Music Box, para as bandas e djs do momento, ou no Roterdão para os grandes clássicos. E depois, e mais uma vez se quiser continuar, partir para o Lux, o ex libris da noite lisboeta. Se este roteiro noturno for muito extenso e cansativo, uma visita à Casa Independente, no Intendente, é sempre uma solução certeira. P.s: Talvez seja melhor deixar a bicicleta a descansar durante a noite, não queremos acidentes a meio do percurso.

Onde comer?

Para os amantes de brunch e dos locais in do momento, a Amélia, em Campo de Ourique, ou o Nicolau na Baixa, são uma paragem obrigatória para panquecas e sumos naturais. Para almoçar, e quem sabe ver um filme depois, a Cinemateca é o sítio a visitar junto à Avenida da Liberdade. Para o jantar, os conhecidos bifes do Café de São Bento são indispensáveis, ou dê um salto ao japonês mais antigo da cidade, o Bonsai, nscido há 30 na Rua da Rosa, mesmo à entrada do Bairro Alto. 

Onde ficar?

Podemos sugerir os grandes clássicos de luxo, como o Ritz Four Seasons, com vista para o Parque Eduardo VII, ou o Hotel Tivoli Liberdade, na principal avenida lisboeta. Mas para uma experiência descontraída, escolhemos o Mama Shelter, irreverente e elegante. Aqui pode desfrutar de um copo ao final do dia, no recém-inaugurado rooftop que oferece uma vista panorâmica que vai do Castelo de São Jorge até à Ponte 25 de Abril, passando ainda pela Basílica da Estrela e o Cristo Rei, em Almada.

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