Em 1974, a 25 de abril, o país mudou, o regime ditatorial do Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar, chegou ao fim e a democracia foi instaurada. Todos os portugueses conhecem a história de trás para a frente, ou pelo menos deviam, o golpe de estado foi levado a cabo por um grupo de militares e ficou conhecido como Revolução dos Cravos.
Porquê dos cravos? Graças a um simples gesto de Celeste Caeiro que, ao aproximar-se de um dos tanques que aguardavam as ordens de Salgueiro Maia, perguntou a um dos militares o que se passava. Este respondeu-lhe que era uma revolução e pediu-lhe um cigarro, mas Celeste deu-lhe antes um cravo, que este colocou no cano da espingarda. As flores começaram a ser distribuídas por todos e o resto é história.
É uma data que quase nenhum português consegue deixar passar em branco e, claro, muitas marcas, artistas e designers assinalam este momento da história através das suas criações. Há um pouco de tudo, de tote bags a brincos que fazem jus à flor da revolução: o cravo.
Para celebrares este importante dia, vestido a rigor, podes apostar em t-shirts de artistas gráficos portugueses, como Joana Molho e Marta Nunes, ou apostar em coisas mais simples, mas não menos simbólicas, como um pin alusivo ao dia da liberdade da ilustradora Cristina Moreira.
Se quiseres recordar diariamente, as tuas opções estendem-se para as icónicas sardinhas da Bordallo Pinheiro, com ilustrações alusivas ao feriado nacional (e muito bonitas). Podes ainda escrever tudo o que pensas num caderno especial e comemorativo d'A Vida Portuguesa.