Se tens um fraquinho por carteiras e não consegues resistir a ter só mais uma na tua coleção, prepara-te para ir até ao Centro Comercial Colombo. No entanto, desta vez, não vais apenas às compras.
É que a praça central vai ser transformada num museu com uma exposição que não vais querer perder. Com inauguração agendada para o próximo dia 10 de setembro, “Carry Me – 100 Anos de Malas” cruza moda, história e arte ao revelar a história das carteiras desde 1920 até aos dias de hoje.
Vais poder ver de perto vários exemplares de marcas de luxo, da Chanel à Dior ou Hermès, que revelam a evolução do seu design e como se tornaram icónicas nas mãos de personalidades como Jackie Kennedy ou a Princesa Diana.
Dos exemplares emblemáticos que marcaram cada década destaque para a carteira “Kelly” de Hermès, popularizada por Grace Kelly, e a “Chanel 2.55”, um símbolo de elegância intemporal. Além de peças clássicas, a exposição destaca inovações como a Fendi Baguette, um marco das “It-bags” dos anos 90, e o Chiquito de Jacquemus, uma recente tendência que reimagina a funcionalidade das carteiras contemporâneas.
Organizada pelo Centro Colombo em colaboração com a Expona – Museum Exhibition Network, a exposição gratuita permite seguir a cronologia das carteiras, desde as suas origens funcionais até se tornarem status de ícones de moda, nos séculos XX e XXI, ao longo de quatro núcleos.
O primeiro é dedicado ao período entre 1920 e 1940, sob o mote “Nova Mulher, Novas Ideias”, enquanto o seguinte revela o estilo em destaque de 1950 a 1960, sublinhando o “Novo Visual”. No terceiro núcleo é possível ver de perto ícones de duas décadas: a de 1970, considerada a “Do Mau Gosto”, e a de 1980, percecionada como a “Dos Yuppies”. O último ponto da visita incide entre 1990 e 2020, numa sala intitulada “A Digitalização Transforma o Mundo”.
Com curadoria de Marjo Riitta Saloniemi, Günther Fulterer e Alex Susanna, “Carry Me” pode ser visitada até 25 de outubro, das 10h00 às 24h00, e é apresentada através de um projeto arquitetónico concebido pelo Diogo Aguiar Studio. Já o conceito criativo e a produção executiva ficaram a cargo da State of the Arte (SOTA) e a direção criativa multimédia foi assumida pela We Are Interactive.