A genialidade surge antes mesmo de aprender a escrever o nome completo. Diz ter sido Guccio Gucci numa vida passada e muitos seguidores não duvidam das palavras deste pequeno prodígio de 8 anos. Não é apenas o facto de Max costurar desde os 4 – algo já de si extraordinário – mas a forma como ele navega pelo universo da moda convicto da sua criatividade e intuição, dignas de uma indústria exigente.
O imaginário e talento de Max é quase desconcertante. Mostra-nos, com a sua meteórica ascensão, que um verdadeiro génio não tem idade, e talvez os adultos deste mundo estejam a léguas da sua visão. A moda, sempre em busca de novas vozes e abordagens, encontra nele uma visão fresca e descomplicada, capaz de inspirar diretores criativos e designers que estão décadas à sua frente em experiência, mas não necessariamente em imaginação.
Enquanto Isaac Mizhrahi oferece a sua mestria e encontra em Max o melhor dos aprendizes, chegando a levá-lo consigo numa viagem pela exposição "Sleeping Beauties", celebrada na Met Gala deste ano, o diretor criativo da Carolina Herrera, Wes Gordon, convida-o a conhecer os bastidores da Casa de moda.
Mais do que um prodígio precoce, Max pode ser um prenúncio do futuro da moda – um futuro onde a criatividade não conhece limites de idade, e onde a inovação surge das mentes mais puras e desprovidas de convenções. Com o título de Guinness "Youngest Runway Fashion Designer" já em mãos, esta criança prova que o impossível está ao alcance de quem não procura nos outros a validação do que lhe parece bonito.
E ao contrário de qualquer ceticismo sobre o lugar de uma criança tão jovem nesta indústria tão exigente, talvez faça sentido entendermos que é Max quem desafia os crescidos.
