Faltam poucos dias para se iniciar uma nova Era no universo TVI. A estação de Queluz de Baixo estreia a 9 de agosto o novo canal V+ TVI, projeto televisivo que vai abranger temas como culinária, fama, social, crime, motores e desporto e para isso conta com uma panóplia de apresentadores e rostos conhecidos do grande público.
Um deles é Guilherme Castelo Branco, que fará parte do painel de comentadores do programa V+ Fama, que integra a grelha do novo V+ TVI, e que encara este novo desafio como uma forma de desconstruir aquilo que é o comentário social.
No evento de lançamento do novo canal generalista, a VERSA falou com Guilherme Castelo Branco, que conta não só como está a ser a sua estreia num projeto televisivo, como conta um pouco do seu outro lado, o lado que poucos conhecem.
Está entusiasmado com este novo desafio? Quais as perspetivas?
Estou entusiasmado. Acho que, por um lado, pode ter coisas positivas, por outro negativas. Ao longo da minha vida, ao longo do meu percurso, levei mais com as partes negativas e vou agora tentar usufruir das partes positivas. Vou tentar trazer o lado de que às vezes as pessoas não se lembram. Vou tentar trazer os outros apresentadores mais à terra. Mostrar que quando comentamos alguém, não estamos a afetar apenas a vida daquela pessoa, mas de toda a família, os filhos, os netos, toda a envolvente, que devemos ter um pouco de cuidado às vezes a fazer certos comentários, porque a verdade tem sempre dois lados, e às vezes só vemos um.
Qual é o seu outro lado, o lado que ninguém conhece?
O outro lado... Estou a adorar ser pai, adoro a minha companheira, adoro os meus amigos, viagens, festas. Portanto, o que conhecem mais de mim é a parte de eu estar com o meu pai, de ter passado as fases difíceis, etc. Mas não, não é isso que me identifica. O que me identifica é a parte leve, é a parte de diversão, é a parte dos amigos, é a parte de sair, viajar. Adoro viajar, para mim é essencial. Ficar um ano sem viajar, por exemplo, com a COVID, para mim foi terrível. Para a minha namorada já não é assim, é mais caseira e não se importa de ficar se calhar um mês ou dois sem ver pessoas. Eu não, se fico uma semana sem ver pessoas, já estou maluco [risos].
Há algum destino que repita muitas vezes?
Não, não repito nenhum. Raramente repito, porque acho que o mundo tem tantos países, por que razão havemos de repetir? Faz-me um pouco de confusão. O meu padrasto vai sempre a Cabo Verde. Eu, não, fui uma vez, está bom. Se calhar agora repito, porque tenho uma filha, é fácil, são quatro horas de viagem. Mas o que eu adoro é a Ásia. A Ásia, para mim, é o top.
Algum lugar específico?
Indonésia, Tailândia, Filipinas, vou variando, não consigo identificar um. E ainda há muitos para conhecer. Mas talvez até agora posso dizer que o que mais gostei foi Bali, na Indonésia.
E no seu dia a dia, a que se dá ao luxo?
Talvez por ter tido sempre o meu pai a ligar muitas marcas, sou um pouco o oposto. Nunca liguei muito a marcas. Sou uma pessoa de estética. Gosto de ver a roupa a cair bem e, se a roupa me ficar bem, está tudo ótimo. Não me preocupo muito com marcas, nunca me preocupei.
Então podemos dizer que segue a tendência "Quiet Luxury"?
Sou mais clássico. Uma camisa, uma calça simples tipo um chino, uns sapatos, ténis e estou impecável.
Fora a moda, dá-se a outros luxos no que diz respeito ao lazer?
Em termos de roupa não ligo nada, o que gosto são os perecíveis. Portanto, jantar fora, viagens, saídas à noite, no verão festas de electro e tecno, como o Brunch e o Yard, adoro, adoro. Adoro divertir-me.
E no inverno?
Mais casa de amigos, um copo de vinho, lareira, jogos de tabuleiro...
Alguma recomendação de vinho? Um certeiro que leva para a casa de um amigo?
Um Cartuxa fica sempre bem.
