Os membros da família real são mais conhecidos pelos títulos, como é o caso do rei Carlos III e rainha Camilla, dos príncipes de Gales, isto é, príncipe William e Kate Middleton, ou ainda dos duques de Sussex, título que ainda pertence ao príncipe Harry e Meghan Markle. Mas como funcionam os apelidos da família real?
No caso da família real britânica, os apelidos mudam conforme a vontade de quem está no trono.
Até 1917, os membros da família real britânica eram conhecidos pela dinastia e o nome do país que governavam, até que uma decisão do rei George V mudou a tradição de décadas. Na sequência da Primeira Guerra Mundial e tomado por um sentimento antigermânico, o rei quis fazer uma homenagem ao castelo Windsor e adotou-o como apelido de família.
"Todos os descendentes na linhagem masculina da Rainha Vitória, que sejam súbditos desses reinos, exceto descendentes femininas que se casem ou que tenham se casado, levarão o nome de Windsor", determinou o rei na altura, conforme cita o site da família real britânica.
No então, a vontade do rei George V não durou para sempre.
Em 1960 a Rainha Isabel II e o duque de Edimburgo estabeleceram que os seus descendentes diretos usariam o sobrenome Mountbatten-Windsor (uma combinação do sobrenome de ambos). Um nome que é usado especialmente pelos membros da realeza que não têm títulos reais principais. É o caso, por exemplo, do filho da princesa Ana, que é então Peter Phillips Mountbatten-Windsor, dos filhos do príncipe Eduardo, ou dos filhos dos Príncipes de Gales.
E quanto ao próprio príncipe William e Kate Middleton? A casa real é clara. São também Mountbatten-Windsor, mas, por terem o título de Princípes de Gales, não costumam usar o sobrenome. Contudo, podem vir a ser conhecidos por outro nome, se essa for a vontade do sucessor de rei Carlos III quando subir ao trono.
"A não ser que o príncipe de Gales decida alterar as decisões atuais quando se tornar rei, continuará a ser da Casa de Windsor e os seus netos usarão o apelido Mountbatten-Windsor", lê-se, ainda, no site.