O príncipe Harry e Meghan Markle preparam-se para visitar a Colômbia neste verão, três meses depois de terem estado na Nigéria, viagem que acabou de forma polémica. Parece que a nova deslocação vai pelo mesmo caminho, apesar de ainda não ter começado.
Isto porque os duques de Sussex embarcarão até ao país da América do Sul num contexto "quase real", apesar de já não exercerem funções reais desde 2020.
A família real britânica mantém uma ligação histórica com a Colômbia, e do Rei Carlos III a Sofia, duquesa de Edimburgo, todos têm visitado o país nos últimos anos. Em 2024 a visita calha aos duques de Sussex, convidados pela vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, no âmbito da primeira Conferência Ministerial Mundial para o Eliminação da Violência Contra Crianças e em linha com um projetos mais recentes de Harry e Meghan.
Sabe-se que estão programadas visitas a Bogotá, à região do Pacífico e à região do Caribe, em Cartagena e Cali, de acordo com um comunicado no site da presidência colombiana, e a ideia é que os duques de Sussex conheçam os líderes de movimentos relativos à segurança de jovens e mulheres em plataformas digitais.
"Temos a certeza de que a visita contribuirá para destacar, cada vez mais, o papel da Colômbia como farol de cultura e inovação", afirmou Francia Márquez.
E porque razão a visita de Harry e Meghan Markle é considerada controversa? Por inúmeras questões.
Quem pagará a viagem e a segurança do casal na Colômbia, uma vez que após a saída de Harry e Meghan Markle da família real o governo britânico decidiu que o financiamento para a segurança do casal seria cortado, levando Harry a entrar num processo com o Governo Britânico.
E por que razão estão o príncipe Harry e Meghan numa viagem de cariz oficial quando já não assumem funções reais? E mais: como correrá a viagem ao estrangeiro numa altura em que o chefe de gabinete de Harry, Josh Kettler, decidiu deixar o cargo apenas três meses depois de ter assumido funções, anúncio que foi feito pouco antes da viagem à Colômbia?
A polémica está instalada e poderá escalar se Meghan Markle voltar a ignorar a cultura do país relativamente às normas de vestuário. Não precisará de usar o tradicional traje de Guajira, que inclui blusas e saias bordadas com padrões coloridos, mas, caso queira silenciar vozes criticas, talvez seja melhor não levar os ombros e costas descobertas como fez na Nigéria.